Free Daily Cartoon by Bravenet.com
4 de novembro de 2006
Andebol? Ou será uma batalha política?
Durante várias conversas de café tidas com alguns amigos meus que vagueiam pelo mundo do andebol, e das quais retirei diversas considerações, e uma delas foi que as coisas estão mesmo mal.
Há quem prefira voltar à estaca zero e recriar toda a ideia que têm de andebol. Outros preferem manter o que têm pois não conseguiriam voltar se o andebol morresse na Terceira.
Muitos relataram saudosistas dos velhos tempos em que haviam 7 ou 8 equipas de Seniores Masculinos e outras 4 ou 5 equipas de Seniores Femininos. Também falaram dos escalões de formação quando haviam 4 equipas em alguns deles, especialmente nos masculinos.
Mas os rostos entristecem quando se fala no andebol de hoje!
Melhorou-se as condições e mesmo assim a população andebolista reduz-se a 1 equipa na ilha terceira com todos os escalões de formação masculinos e de uma dezena de escolinhas de andebol espalhadas pela ilha.
Ao que parece, as escolinhas é um projecto que singrou no andebol mas depois a transição para escalões superiores é extremamente complicada devido à falta de técnicos e dirigentes interessados em manter o andebol! De acordo com amigos meus, os poucos que existem são bons, mas são “poucos”.
Mas falemos da situação que é a principal notícia do andebol e que se prende com a competição sénior que sofre alterações anualmente desde que surgiu a já extinta Divisão de Elite e as guerras entre a Liga Portuguesa de Andebol e a Federação de Andebol de Portugal. Segundo consta, a 3.ª Divisão – Série Açores passou de uma competição nacional de 3.ª divisão para competição regional sem qualquer acesso a qualquer quadro competitivo nacional para uma 1.ª Divisão Nacional – Zona Açores, em que o vencedor desta fase inicial disputará a fase final contra equipas de uma zona norte, uma zona sul e um representante da zona da Madeira.
Certamente pensaram o mesmo que eu:
– Que raio de história é essa?
– Como se transforma uma competição alterando os seus quadros competitivos a um ritmo quase anual?
– E não tendo nenhuma equipa açoriana a participar no campeonato da liga profissional, como foi afectar os quadros competitivos das equipas açorianas?
Estas são questões muito pertinentes que continuarei a deslindar.
Não posso terminar esse “post” sem que felicite o único clube que mantém a modalidade na ilha. O Grupo Desportivo dos Biscoitos, outrora Casa do Povo dos Biscoitos. Mesmo assim tem vindo a crescer em termos de condições materiais e logísticas. Com um espaço cedido pela Junta de Freguesia, vislumbra-se uma futura sede do clube, e com 2 viaturas para o transporte quase diário de atletas de e para os treinos.
Desejo que se mantenha como um exemplo de luta contra outras forças que em nada dignificam o desporto. Mas essas guerras também existem nas outras modalidades só que ao que parece, no andebol já está mais avançada. As Federações, devido aos custos elevados que são exigidos para manter equipas das regiões autónomas nos quadros competitivos nacionais, tentam abafar as equipas regionais através de esquemas semelhantes a este. Nós também pertencemos a Portugal. De acordo com o mapa que consultei agora, nós somos Portugal!
Há quem prefira voltar à estaca zero e recriar toda a ideia que têm de andebol. Outros preferem manter o que têm pois não conseguiriam voltar se o andebol morresse na Terceira.
Muitos relataram saudosistas dos velhos tempos em que haviam 7 ou 8 equipas de Seniores Masculinos e outras 4 ou 5 equipas de Seniores Femininos. Também falaram dos escalões de formação quando haviam 4 equipas em alguns deles, especialmente nos masculinos.
Mas os rostos entristecem quando se fala no andebol de hoje!
Melhorou-se as condições e mesmo assim a população andebolista reduz-se a 1 equipa na ilha terceira com todos os escalões de formação masculinos e de uma dezena de escolinhas de andebol espalhadas pela ilha.
Ao que parece, as escolinhas é um projecto que singrou no andebol mas depois a transição para escalões superiores é extremamente complicada devido à falta de técnicos e dirigentes interessados em manter o andebol! De acordo com amigos meus, os poucos que existem são bons, mas são “poucos”.
Mas falemos da situação que é a principal notícia do andebol e que se prende com a competição sénior que sofre alterações anualmente desde que surgiu a já extinta Divisão de Elite e as guerras entre a Liga Portuguesa de Andebol e a Federação de Andebol de Portugal. Segundo consta, a 3.ª Divisão – Série Açores passou de uma competição nacional de 3.ª divisão para competição regional sem qualquer acesso a qualquer quadro competitivo nacional para uma 1.ª Divisão Nacional – Zona Açores, em que o vencedor desta fase inicial disputará a fase final contra equipas de uma zona norte, uma zona sul e um representante da zona da Madeira.
Certamente pensaram o mesmo que eu:
– Que raio de história é essa?
– Como se transforma uma competição alterando os seus quadros competitivos a um ritmo quase anual?
– E não tendo nenhuma equipa açoriana a participar no campeonato da liga profissional, como foi afectar os quadros competitivos das equipas açorianas?
Estas são questões muito pertinentes que continuarei a deslindar.
Não posso terminar esse “post” sem que felicite o único clube que mantém a modalidade na ilha. O Grupo Desportivo dos Biscoitos, outrora Casa do Povo dos Biscoitos. Mesmo assim tem vindo a crescer em termos de condições materiais e logísticas. Com um espaço cedido pela Junta de Freguesia, vislumbra-se uma futura sede do clube, e com 2 viaturas para o transporte quase diário de atletas de e para os treinos.
Desejo que se mantenha como um exemplo de luta contra outras forças que em nada dignificam o desporto. Mas essas guerras também existem nas outras modalidades só que ao que parece, no andebol já está mais avançada. As Federações, devido aos custos elevados que são exigidos para manter equipas das regiões autónomas nos quadros competitivos nacionais, tentam abafar as equipas regionais através de esquemas semelhantes a este. Nós também pertencemos a Portugal. De acordo com o mapa que consultei agora, nós somos Portugal!
Comentários:
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Mesmo com estas dificuldades e adversidades o que tem mantido o andebol nos açores são alguns elementos que ainda remam contra a maré e no caso particular da ilha terceira muito tem contribuido a carolice do Paulo Coelho, Brian Feliciano e Paulo Ribeiro.
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