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13 de novembro de 2006
Desaire? Desfalque? O que é que se passa no GD Biscoitos?
Infelizmente para mim, só tive oportunidade de assistir a apenas um espectáculo desportivo este fim-de-semana e ao que vi, dá muito que falar. Calmamente cheguei ao Complexo Desportivo Vitorino Nemésio para ver o embate entre o GD Biscoitos(GDB) e o CD Marienses(CDM) a contar para a dita competição nacional de 1.ª Divisão. De salientar, de acordo com fontes ligadas ao jogo, a presença de uma dupla de arbitragem da Associação de Andebol da Madeira para gerir um jogo que se mostrou ser complicado de ajuizar devido às complexidades próprias da modalidade. O andebol é uma modalidade difícil de arbitrar dado ser necessário para os árbitros manterem o cantacto físico, que é permitido, num meio termo.
Cedo se percebeu a tendência do resultado. O GDB enfrentava uma equipa que está presente em divisões superiores à sensivelmente 3 épocas, apesar de na última ter apenas participado na fase final da 1.ª Divisão em parceria com o CDE Arrifes.
O CDM, forte e com muita velocidade, cilindrou por completo durante os primeiros 10, 15 minutos da partida deixando a equipa adversária algo perplexa e desmotivada.
Ao acalmar o ritmo passando do contra-ataque directo e/ou apoiado para o ataque organizado o GDB aproximou-se no marcador mostrando boa interligação entre os seus jogadores. Apenas o guarda-redes opositor conseguia deter o clube terceirense de conseguir um melhor resultado. A diferença na qualidade entre as equipas notou-se nos pequenos detalhes de teor técnico que se adquire ao subir de divisões na competição nacional.
O desaire biscoitense confirmou-se no segundo tempo que iniciou a perder por 6 e terminou com um diferencial de 17 golos. Estes, influenciados pela velocidade da congénere adversária, tentavam igualar o ritmo quando deviam acalmar e procurar jogar em ataque organizado com uma conclusão efectiva em situações claras de golo. Apenas através do jogo pausado, controlado, o GDB conseguia igualar a eficácia no marcador. Faltou alguma serenidade para que a resposta ao CDM fosse equiparada.
No rescaldo do jogo soube que na bancada estava presente um total de jogadores, inscritos pelo GDB, que daria para fazer um sete base, só que estavam condicionados fisicamente. Lesões que surgiram na jornada anterior ante o CDE Arrifes e outros que estavam a recuperar de querelas antigas. Notou-se claramente a falta de opções. De salvaguardar, é a presença de atletas muito jovens e com grandes qualidades técnicas para singrar na modalidade.
O resultado do jogo de sábado acabou por ficar em 19-37 a favor dos visitantes, enquanto que o jogo de domingo terminou com um diferencial de 13 golos, 17-30, novamente para o CDM. Ao que consta, uma vez que não assisti ao jogo, este correu bem melhor ao GDB, com especial incidência para o guarda-redes que teve uma eficácia bem superior à de sábado. Apesar de estar a perder durante a maior parte do tempo, o diferencial era bem inferior ( 4 golos a meio da segunda parte) uma vez que o GDB melhorou determinados pontos. Infelizmente, a acumulação de 3 exclusões de um atleta influente dos Biscoitos deitou por terra qualquer possibilidade de um bom resultado.
As dificuldades são bem evidentes no seio deste clube e deseja-se que o corpo dirigente se mantenha firme ou até mesmo reforçado para que estes resultados não influenciem negativamente os atletas.
Ficam aqui então os resultados e destas terceira e quarta jornada e resultante classificação:
3.ª Jornada
Sábado
GD Biscoitos 19 - 37 CD Marienses
CDE Arrifes 16 - 16 SC Horta B
4.ª Jornada
Domingo
GD Biscoitos 17 - 30 CD Marienses
CDE Arrifes 19 - 21 SC Horta B
Classificação: 1.º- CD Marienses, 12 pontos; 2.º- CDE Arrifes, 9 pontos; 3.º- SC Horta B, 7 pontos; 4.º- GD Biscoitos, 4 pontos.
As próximas jornadas estão agendadas para 25 e 26 do corrente mês e o GD Biscoitos desloca-se ao Faial para defrontar o SC Horta B.
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