Free Daily Cartoon by Bravenet.com
3 de dezembro de 2006
Não é só a formação do voleibol que está mal!
É bem mais fácil comprar que fazer! É este o lema da grande maioria dos clubes regionais que já conseguiram algum protagonismo em algum desporto!
Mas este não é um panorama que acontece apenas devido aos clubes, mas também as associações locais pecam por não incluir formação específica para técnicos e dirigentes das suas modalidades. Se bem que, qualquer acção de formação teria maior incidência sendo a própria Direcção Regional do Desporto (DRD) ou então, mesmo os Serviços de Desporto (SD) das ilhas, uma vez que o critério de selecção dos formadores, dos temas e dos espaços seria bem mais cuidado.
Caso o DRD ou o SD já esteja com excesso de trabalho, sugiria que fosse criado um gabinete para formação desportiva, se possível em parceria com todas as associações, ou mesmo, as federações de todas as modalidades praticadas na região. Mas como acredito que o trabalho nessas repartições governamentais não é muito, pode também acontecer o seguinte: existem muitos chefes, e muita gente credenciada para o trabalho no campo, detrás de secretárias apenas mexendo papeis de um lado para o outro. Esta seria também uma forma de apoiar as modalidades mais consistente e sem ter de recorrer a excesso de recursos económicos face aos resultados que poder-se-á colher deste trabalho.
A formação específica fica a cargo das respectivas associações. E formação de trabalho de base geral como a força, flexibilidade, coordenação e até mesmo educação social ficaria a cargo da DRD ou SD. Isto faria com que o retorno seria muito maior e mesmo através dos contratos programa, de certa forma, obrigar os técnicos da ilha a frequentar essas mesmas acções de formação.
São poucos aqueles que se deslocam ao continente ou até mesmo a outra ilha, onde haja uma acção de formação de âmbito nacional, porque os custos de deslocação são elevadíssimos. Coisa que não se percebe porquê? (este foi só um aparte de quem sofre muito com essas taxas de deslocação aérea) Ou então acontece como no andebol em que de um momento para o outro, os candidatos ao curso de 1.º grau, nalgumas modalidades conhecido como o curso de monitores, passar de cerca de 30 horas de formação inicial para um total de 250 horas. Não tarda nada, os cursos máximos de andebol têm a duração de uma licenciatura!
Penso que seria bem mais benéfico haver uma maior regularidade em acções de formação, senão semanalmente, pelo menos mensalmente, para que os treinadores terceirenses estejam devidamente formados e actualizados com as técnicas e tácticas de vanguarda.
Todas as modalidades caminham no mesmo sentido. Sem descurar a técnica nem a táctica, a velocidade com que se executa a prática é cada vez mais determinante. O futsal prima pela velocidade, no andebol aumentou categoricamente o número de ataques dando imensa atenção ao contra-ataque. No futebol, para ser considerado um bom jogo, é imperativo que seja rápido e eficaz, enquanto que no voleibol, e graças também às alterações que se registaram nas regras, a destreza física aprumada em velocidade de execução fazem deste um desporto de grande qualidade e confirma-se pelo número de praticantes que tem vindo a aumentar com uma certa regularidade em Portugal.
E quando Paulo Machado (PM) diz que está insatisfeito com o trabalho dos clubes com predominância no voleibol regional, concordo plenamente.
PM, como todos nós sabemos, foi até muito recentemente atleta da equipa principal de séniores masculinos da AJFB, e que saíu pelas razões que nos são desconhecidas, a pormenor, cedeu uma entrevista que será publicada futuramente, espero eu. Enquanto isto, aqui fica um aperitivozinho sobre o que poderá ser a entrevista de PM ao DI, e à qual oportunamente adicionei alguns comentários:
Mas este não é um panorama que acontece apenas devido aos clubes, mas também as associações locais pecam por não incluir formação específica para técnicos e dirigentes das suas modalidades. Se bem que, qualquer acção de formação teria maior incidência sendo a própria Direcção Regional do Desporto (DRD) ou então, mesmo os Serviços de Desporto (SD) das ilhas, uma vez que o critério de selecção dos formadores, dos temas e dos espaços seria bem mais cuidado.
Caso o DRD ou o SD já esteja com excesso de trabalho, sugiria que fosse criado um gabinete para formação desportiva, se possível em parceria com todas as associações, ou mesmo, as federações de todas as modalidades praticadas na região. Mas como acredito que o trabalho nessas repartições governamentais não é muito, pode também acontecer o seguinte: existem muitos chefes, e muita gente credenciada para o trabalho no campo, detrás de secretárias apenas mexendo papeis de um lado para o outro. Esta seria também uma forma de apoiar as modalidades mais consistente e sem ter de recorrer a excesso de recursos económicos face aos resultados que poder-se-á colher deste trabalho.
A formação específica fica a cargo das respectivas associações. E formação de trabalho de base geral como a força, flexibilidade, coordenação e até mesmo educação social ficaria a cargo da DRD ou SD. Isto faria com que o retorno seria muito maior e mesmo através dos contratos programa, de certa forma, obrigar os técnicos da ilha a frequentar essas mesmas acções de formação.
São poucos aqueles que se deslocam ao continente ou até mesmo a outra ilha, onde haja uma acção de formação de âmbito nacional, porque os custos de deslocação são elevadíssimos. Coisa que não se percebe porquê? (este foi só um aparte de quem sofre muito com essas taxas de deslocação aérea) Ou então acontece como no andebol em que de um momento para o outro, os candidatos ao curso de 1.º grau, nalgumas modalidades conhecido como o curso de monitores, passar de cerca de 30 horas de formação inicial para um total de 250 horas. Não tarda nada, os cursos máximos de andebol têm a duração de uma licenciatura!
Penso que seria bem mais benéfico haver uma maior regularidade em acções de formação, senão semanalmente, pelo menos mensalmente, para que os treinadores terceirenses estejam devidamente formados e actualizados com as técnicas e tácticas de vanguarda.
Todas as modalidades caminham no mesmo sentido. Sem descurar a técnica nem a táctica, a velocidade com que se executa a prática é cada vez mais determinante. O futsal prima pela velocidade, no andebol aumentou categoricamente o número de ataques dando imensa atenção ao contra-ataque. No futebol, para ser considerado um bom jogo, é imperativo que seja rápido e eficaz, enquanto que no voleibol, e graças também às alterações que se registaram nas regras, a destreza física aprumada em velocidade de execução fazem deste um desporto de grande qualidade e confirma-se pelo número de praticantes que tem vindo a aumentar com uma certa regularidade em Portugal.
E quando Paulo Machado (PM) diz que está insatisfeito com o trabalho dos clubes com predominância no voleibol regional, concordo plenamente.
PM, como todos nós sabemos, foi até muito recentemente atleta da equipa principal de séniores masculinos da AJFB, e que saíu pelas razões que nos são desconhecidas, a pormenor, cedeu uma entrevista que será publicada futuramente, espero eu. Enquanto isto, aqui fica um aperitivozinho sobre o que poderá ser a entrevista de PM ao DI, e à qual oportunamente adicionei alguns comentários:
"ORGULHO AÇORIANO
Natural da ilha do Pico, Paulo Machado, atleta que representou até há poucos dias a Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, é um dos nomes mais respeitados do voleibol açoriano. Pese os diversos convites que recebeu, optou sempre por se manter fiel às suas raízes.
Paulo Machado, de 34 anos de idade, é uma das figuras de referência do voleibol açoriano, modalidade que abraçou desde tenra idade. Ao longo do seu percurso representou apenas dois emblemas – o Clube Desportivo Ribeirense e a Associação de Jovens da Fonte do Bastardo (AJFB).
Natural da ilha do Pico, Paulo Machado jogou sempre como amador. Durante várias temporadas defendeu as cores do CD Ribeirense, clube que ajudou a subir aos nacionais. Em 1997, o nosso interlocutor rumou à Terceira para envergar a camisola do grémio presidido por Vitalino Fagundes.
“Sinto que poderia ter chegado mais longe na modalidade. Tive, inclusive, convites do Sporting de Espinho e dos Antigos Alunos. No entanto, perdi o meu pai com 13 anos e vivia com a minha mãe e o meu irmão mais velho. Éramos uma família que dependia da lavoura e, embora tivesse estudado até ao 12º ano, não podia partir de qualquer maneira. Depois, era bastante chegado à família e aos amigos. No fundo, às minhas raízes. Hesitei e acabei por ficar na Região”, afirma."
- Pois, realmente aqui se confirma, S. Miguel não pertence à nossa Região!
"“Ainda assim, tenho muito orgulho do meu percurso no voleibol, pois creio que deixei obra feita no Clube Desportivo Ribeirense e na Associação de Jovens da Fonte do Bastardo. Se voltasse atrás, sabendo o que sei agora, talvez tivesse aproveitado as oportunidades, mas é algo que nunca vou saber”, acrescenta.
Machado elege como momentos altos da sua vasta carreira o primeiro título de campeão regional pelo Clube Desportivo Ribeirense, a que juntou, na mesma temporada, o ceptro de campeão nacional da terceira divisão, e ainda o primeiro título de campeão regional pela AJ Fonte do Bastardo, naquele que foi também o primeiro título açoriano do clube."
- É pena que ela está agora chateado com a AJFB, senão, certamente que ele diria muitas maravilhas e outros momentos marcantes que acredito que tenham sido muitos nestes 9 anos a defender as cores bastardas. PM esteve em todos os momentos marcantes da história recente da AJFB.
"Paulo Machado, de 34 anos de idade, é uma das figuras de referência do voleibol açoriano, modalidade que abraçou desde tenra idade. Ao longo do seu percurso representou apenas dois emblemas – o Clube Desportivo Ribeirense e a Associação de Jovens da Fonte do Bastardo (AJFB).
Natural da ilha do Pico, Paulo Machado jogou sempre como amador. Durante várias temporadas defendeu as cores do CD Ribeirense, clube que ajudou a subir aos nacionais. Em 1997, o nosso interlocutor rumou à Terceira para envergar a camisola do grémio presidido por Vitalino Fagundes.
“Sinto que poderia ter chegado mais longe na modalidade. Tive, inclusive, convites do Sporting de Espinho e dos Antigos Alunos. No entanto, perdi o meu pai com 13 anos e vivia com a minha mãe e o meu irmão mais velho. Éramos uma família que dependia da lavoura e, embora tivesse estudado até ao 12º ano, não podia partir de qualquer maneira. Depois, era bastante chegado à família e aos amigos. No fundo, às minhas raízes. Hesitei e acabei por ficar na Região”, afirma.
“Ainda assim, tenho muito orgulho do meu percurso no voleibol, pois creio que deixei obra feita no Clube Desportivo Ribeirense e na Associação de Jovens da Fonte do Bastardo. Se voltasse atrás, sabendo o que sei agora, talvez tivesse aproveitado as oportunidades, mas é algo que nunca vou saber”, acrescenta."
- Sinto muito, mas penso que os sentimentos agora comandam o seu raciocínio e este não está a funcionar muito bem! Você está, ou esteve, no topo da competição nacional. Venceu grandes jogos e derrotou históricos do voleibol português. Principalmente nesta modalidade, porque em todas as outras é uma condicionante fundamental, mas nesta e devido à altura em que está a rede central, o factor físico é tão fundamental como usar umas boas sapatilhas. E infelizmente isso não tem. Apesar da sua boa capacidade de impulsão, não seria certamente o suficiente para singrar.
"Machado elege como momentos altos da sua vasta carreira o primeiro título de campeão regional pelo Clube Desportivo Ribeirense, a que juntou, na mesma temporada, o ceptro de campeão nacional da terceira divisão, e ainda o primeiro título de campeão regional pela AJ Fonte do Bastardo, naquele que foi também o primeiro título açoriano do clube.
“Sinto que poderia ter chegado mais longe na modalidade. Tive, inclusive, convites do Sporting de Espinho e dos Antigos Alunos. No entanto, perdi o meu pai com 13 anos e vivia com a minha mãe e o meu irmão mais velho. Éramos uma família que dependia da lavoura e, embora tivesse estudado até ao 12º ano, não podia partir de qualquer maneira. Depois, era bastante chegado à família e aos amigos. No fundo, às minhas raízes. Hesitei e acabei por ficar na Região”, afirma.
“Ainda assim, tenho muito orgulho do meu percurso no voleibol, pois creio que deixei obra feita no Clube Desportivo Ribeirense e na Associação de Jovens da Fonte do Bastardo. Se voltasse atrás, sabendo o que sei agora, talvez tivesse aproveitado as oportunidades, mas é algo que nunca vou saber”, acrescenta."
- Sinto muito, mas penso que os sentimentos agora comandam o seu raciocínio e este não está a funcionar muito bem! Você está, ou esteve, no topo da competição nacional. Venceu grandes jogos e derrotou históricos do voleibol português. Principalmente nesta modalidade, porque em todas as outras é uma condicionante fundamental, mas nesta e devido à altura em que está a rede central, o factor físico é tão fundamental como usar umas boas sapatilhas. E infelizmente isso não tem. Apesar da sua boa capacidade de impulsão, não seria certamente o suficiente para singrar.
"Machado elege como momentos altos da sua vasta carreira o primeiro título de campeão regional pelo Clube Desportivo Ribeirense, a que juntou, na mesma temporada, o ceptro de campeão nacional da terceira divisão, e ainda o primeiro título de campeão regional pela AJ Fonte do Bastardo, naquele que foi também o primeiro título açoriano do clube.
PREOCUPAÇÃO
O popular atleta já tem planos para o futuro em termos desportivos. “Para já, vou parar durante algum tempo para reflectir. Sempre trabalhei com escalões de formação e pretendo seguir a carreira de treinador. Quanto a jogar, só mesmo para matar saudades”.
Na conversa com a reportagem do DI/Revista, Paulo Machado manifestou a sua preocupação com a política seguida pelos clubes locais nos últimos tempos, sobretudo no que concerne aos escalões jovens."
- Aqui concordo totalmente consigo. Mas os técnicos não são menos responsáveis. Exigem e pensam que a sua formação deve ser única e exclusivamente da responsabilidade do clube, associação ou até mesmo do Governo Regional através da sua porto do desporto que é a DRD.
“Há alguns anos sentia que havia atletas açorianos com qualidade para vingar na modalidade. No entanto, as grandes potências do voleibol açoriano, casos do Volei Clube, Antigos Alunos, Ribeirense e Fonte do Bastardo, com o passar do tempo, seguiram todas a mesma política, ou seja, preocuparam-se com as equipas dos escalões principais e, em certa medida, esqueceram a formação, sector de vital importância em qualquer clube”."
- É necessário um equilíbrio muito grande num clube para gerir uma equipa de topo, além dos escalões de formação, que devem ser muito valorizados para que estes futuros grandes atletas considerem como um dos objectivos primordiais, a prática desportiva ou até mesmo dirigismo. Infelizmente, muitos clubes não obtêm esse equilíbrio e acaba por não haver qualquer interligação entre a equipa de topo como a base estrutural. Nem imagino o que fazem os membros de todos os gabinetes técnicos dos clubes que não tornam como algo vulgar, a coabitação, quer nos jogos, quer nos treinos, os atletas da equipa sénior com os escalões de formação. Este é um dos muitos factores que influenciam a presença das crianças nos treinos.
“Não sou muito optimista em relação ao futuro do voleibol regional. Aliás, ainda fiquei mais desiludido quando ouvi falar na criação da Série Açores. Julgo que andamos a gastar dinheiro para nada. Há 12 anos, quando fazíamos os campeonatos regionais em fases concentradas, víamos equipas de qualidade nas diversas ilhas. Treinava-se um ano inteiro para disputar o regional”, sublinha.
Paulo Machado esclarece, em jeito de conclusão, que, na essência, é “apologista da Série Açores”. O problema é que esta “surgiu demasiado tarde para salvar a qualidade do voleibol açoriano. Só com um trabalho persistente na área da formação é que podemos inverter a situação actual”, remata."
- A Série Açores pode muito bem ser uma faca de dois gumes. Se no futebol, esta gerou grande sucesso e provocou uma adesão muito grande por parte dos clubes, já no andebol, por exemplo, diluiu por completo esta modalidade, passando de uma modalidade com cerca de oito equipas, e mais, para quatro no topo da competição regional. E não acredito que o volei praticado à doze anos era melhor que o praticado hoje em dia na Região! O que penso é que na altura não havia muita informação e desconhecia a qualidade praticada a nível nacional e como os seus pontos de referência era o campeonato regional, este era sem dúvida, um símbolo de qualidade. Agora já não é assim. Provavelmente assiste regularmente a jogos de âmbito internacional e isto catapultou muito os seus níveis de exigência, e agora pensa que não se compara a qualidade de hoje com a de outrora.
Eu já vira e lera anteriormente entrevistas de PM a sempre o considerei um pouco aquém na capacidade de opinar. É necessário pensar e conhecer sobre tudo ou quase tudo o que influencia determinado assunto que pretenda comentar. Nem sempre aquele que fala diz alguma coisa.
Esta será uma entrevista interessante de se ler, por tudo o que tem acontecido na AJFB, bem como por o que foi dito nesta sinopse do Diário Insular.
Na conversa com a reportagem do DI/Revista, Paulo Machado manifestou a sua preocupação com a política seguida pelos clubes locais nos últimos tempos, sobretudo no que concerne aos escalões jovens."
- Aqui concordo totalmente consigo. Mas os técnicos não são menos responsáveis. Exigem e pensam que a sua formação deve ser única e exclusivamente da responsabilidade do clube, associação ou até mesmo do Governo Regional através da sua porto do desporto que é a DRD.
“Há alguns anos sentia que havia atletas açorianos com qualidade para vingar na modalidade. No entanto, as grandes potências do voleibol açoriano, casos do Volei Clube, Antigos Alunos, Ribeirense e Fonte do Bastardo, com o passar do tempo, seguiram todas a mesma política, ou seja, preocuparam-se com as equipas dos escalões principais e, em certa medida, esqueceram a formação, sector de vital importância em qualquer clube”."
- É necessário um equilíbrio muito grande num clube para gerir uma equipa de topo, além dos escalões de formação, que devem ser muito valorizados para que estes futuros grandes atletas considerem como um dos objectivos primordiais, a prática desportiva ou até mesmo dirigismo. Infelizmente, muitos clubes não obtêm esse equilíbrio e acaba por não haver qualquer interligação entre a equipa de topo como a base estrutural. Nem imagino o que fazem os membros de todos os gabinetes técnicos dos clubes que não tornam como algo vulgar, a coabitação, quer nos jogos, quer nos treinos, os atletas da equipa sénior com os escalões de formação. Este é um dos muitos factores que influenciam a presença das crianças nos treinos.
“Não sou muito optimista em relação ao futuro do voleibol regional. Aliás, ainda fiquei mais desiludido quando ouvi falar na criação da Série Açores. Julgo que andamos a gastar dinheiro para nada. Há 12 anos, quando fazíamos os campeonatos regionais em fases concentradas, víamos equipas de qualidade nas diversas ilhas. Treinava-se um ano inteiro para disputar o regional”, sublinha.
Paulo Machado esclarece, em jeito de conclusão, que, na essência, é “apologista da Série Açores”. O problema é que esta “surgiu demasiado tarde para salvar a qualidade do voleibol açoriano. Só com um trabalho persistente na área da formação é que podemos inverter a situação actual”, remata."
- A Série Açores pode muito bem ser uma faca de dois gumes. Se no futebol, esta gerou grande sucesso e provocou uma adesão muito grande por parte dos clubes, já no andebol, por exemplo, diluiu por completo esta modalidade, passando de uma modalidade com cerca de oito equipas, e mais, para quatro no topo da competição regional. E não acredito que o volei praticado à doze anos era melhor que o praticado hoje em dia na Região! O que penso é que na altura não havia muita informação e desconhecia a qualidade praticada a nível nacional e como os seus pontos de referência era o campeonato regional, este era sem dúvida, um símbolo de qualidade. Agora já não é assim. Provavelmente assiste regularmente a jogos de âmbito internacional e isto catapultou muito os seus níveis de exigência, e agora pensa que não se compara a qualidade de hoje com a de outrora.
Eu já vira e lera anteriormente entrevistas de PM a sempre o considerei um pouco aquém na capacidade de opinar. É necessário pensar e conhecer sobre tudo ou quase tudo o que influencia determinado assunto que pretenda comentar. Nem sempre aquele que fala diz alguma coisa.
Esta será uma entrevista interessante de se ler, por tudo o que tem acontecido na AJFB, bem como por o que foi dito nesta sinopse do Diário Insular.
Comentários:
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é bem dito!
É bem mais fácil comprar que fazer!
Resendes q8ando chegou cá já estava tudo feito...já havia dinheiro....
É bem mais fácil comprar que fazer!
Resendes q8ando chegou cá já estava tudo feito...já havia dinheiro....
Senhor moderador pela sua saúde as vezes faz cada comentário inadecuado...se calhar você deve ter umas melhores sapatilhas talves...se liga cara, na singe os outros se não é melhor.
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