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3 de janeiro de 2007

 

O apoio que faltava, mas...

Finalmente vem a direcção da Associação de Jovens da Fonte Bastardo, em carta aberta no Diário Insular de hoje, 3 de Janeiro de 2007, confirmar a sua posição face às derrotas e vozes contraditórias ao Prof. Luís Resende.
Apesar de não vir directamente do Presidente da entidade, julgo crer vir da segunda pessoa mais influente no seio deste imponente clube terceirense, Nélia Nunes.
O mais importante nesta situação é, de uma vez por todas, clarear a posição da direcção sobre as derrotas sofridas no passado mês de Dezembro. Esta decisão não deve ser considerada como um mero apoio à equipa técnica, mas sim como "o" apoio essencial para que seja demonstrado um estado de estabilidade pelos atletas e técnicos. Ao que tenho assistido e ao que algumas pessoas me têm dito, quer na rua, quer por comentários nos "posts", a equipa técnica só podia estar irrequieta. Por diversas vezes assisti a comentários impróprios após os jogos da insatisfação dos simpatizantes da AJFB. E a não tomada de posição da direcção poderia significar uma tentativa de se distanciar do mau momento da equipa e num futuro, e caso se verificasse a saída da equipa técnica, tentariam culpabilizar somente estes pelos insucessos.
Assim, confirma-se que a AJFB está sã e unida. O jogo de sábado não vem na melhor altura, mas nada é impossível e por diversas vezes assisti a grandes surpresas no Complexo Desportivo Vitorino Nemésio. Mas caso não surja a surpresa, a confiança deve imperar para que o embate frente ao Clube K, no domingo, para a Taça de Portugal, tenho o melhor final possível.
"Acredito piamente nas capacidades dos jogadores e equipa técnica, pois existe matéria-prima em quantidade e qualidade suficientes para dar a volta por cima, colocando a AJFB numa posição mais de acordo com as legítimas ambições dos amantes da modalidade em geral e dos bastardos em particular." Palavras para quê?! Para terminar e continuando com as palavras de Nélia Nunes, "quero reafirmar que o projecto da Associação de Jovens da Fonte do Bastardo não se resume à sua equipa principal de voleibol, conquanto esta seja, na realidade, a bandeira do clube. Temos um projecto devidamente delineado e gente disposta em fazer deste clube um baluarte do voleibol nacional, abrangendo áreas como a formação e a promoção da freguesia, da ilha e da Região, para além de outras que não se confinam à actividade desportiva." Só que infelizmente não se vê este trabalho na formação! A participação dos escalões de formação noutros patamares, não só regional, mas também nacional, é imperativa.
Já agora, alguém sabe o total de atletas federados pela AJFB? Sei e reconheço a dificuldade desse trabalho, mas é um trabalho importantíssimo e de extrema relevância para a manutenção da equipa principal no topo, e de preferência com mais e melhores atletas da ilha Terceira e dos Açores.
P.S.- Com este último comentário não pretendo desvalorizar os atletas terceirenses/açoreanos que ainda se mantêm, nem aqueles que já passaram pela equipa principal da AJFB, mas, fruto do meu sentimento de constante insatisfação, reconheço que se pode fazer muito mais para que continuem a surgir "versões" melhoradas de "Migueis Pinheiros" ou "Paulos Paivas" ou mesmo "Luizes Coelhos", apesar de nunca ter visto este último a jogar.

Comentários:
So uma pequena correcção....
O Miguel Pinheiro, não foi formado na AJFB, mas sim na ADREP. Foi aí onde aprendeu a jogar volei e representou as Selecções Açoreanas, e a Selecção Nacional. Só foi para a AJFB no ultimo ano de Junior. Pois um dia que a AJFB forme um atleta como o Miguel Pinheiro, era para eu ficar de boca aberta.
C.P
 
Caro C.P,
Não vejo necessidade nenhuma em me corrigir, pois não digo no "post" que Miguel Pinheiro foi formado na AJFB, nem em nenhum outro clube. Mas também penso que o facto de ter sido formado noutro clube não teve qualquer influência na evolução deste atleta. E perceberá o que quero dizer se ler "Alguém está muito mal ou muito bem!","post" de 18 de Dezembro de 2006.
E não entenda isto como uma desvalorização do seu trabalho, mas podia ter sido bem melhor.
Caso a formação fosse assim tão boa na ilha Terceira, não estaríamos sequer a destacar um, pois tem muito poucos.
 
So lhe digo o seguinte, tente saber quais são as condições de trabalho de um clube e veja as condições de outro. Depois diga-me qualquer coisa. Mas aqui fica tambem uma pergunta....
Pergunte a alguem da AJFB onde está o tal trabalho de formação prometido ha 2 epocas a traz, a quando da ida do Presidente Vitalino Fagundes ao programa bom dia da RTP Açores anunciando que tinham contratado um driector técnico a tempo inteiro para a formação ???? Sinceramente tenho muita pena mesmo, sabendo que há toass condiões e mais algumas para que a formação do voleibol na nossa ilha esteja a frente de todas as ilhas dos açores. E digo ainda mais... Tenho pena que,com atletas como o Miguel Pinheiro formados na ilha tendo todas as capacidades de jogar ao maior nivel do voleibol em portugal, não se dé oportunidades iguais como dão aos atletas que estam na mesma situação mas encontram-se no continente. Será que um miguel maia, um roberto reis, um Hugo gaspar sempre jogaram ao nivel a que jogam hoje?? ou será que tambem nunca estiveram na situação em que está o Miguel hoje? Eu respondo.. Sim tiveram.. Mas houve uma grande diferença entre eles e o miguel, é que eles estavam em clubes que nao podiam dar-se ao luxo de trazer todos os atletas ja formados do brasil ou da Etiopia, mas o miguel ta num clube que tem estas possibelidades e mais algumas. Por isso os Migueis maias e os Hugos Gaspares tiveram que jogar e ganhar ritmo de jogo e foram evoluindo jogando. Sim porque é assim que se evolui. Enquanto o miguel treina para aquecer nos dias dos jogos e nem nos jogos em que a AJFB esta a ganhar 24-0 o srº luis resende por quem tenho o maior respeito o mete a jogar, nem a ele nem ao luis.Por isso caro Mic Mic... Não me leve a mal... mas eu sei muito bem em que poços de lama anda o voleibol nos AÇORES. Por isso não há necessidade de me avaliar quanto ao meu trabalho de Formador... Sim FORMADOR do miguel porque treinador tem ele agora e não vejo muitas melhoras.
Carlos Pinheiro
 
Há diversas coisas que concordo plenamente consigo:
- Utilização de jogadores menos rodados quando os jogos estão já decididos;
- Fraco trabalho de formação dos clubes, tendo alguns deles, a AJFB por exemplo, pavilhão próprio;
Sei que há técnicos a tempo inteiro na AJFB e demasiadamente formados e capazes de contribuir para a evolução da formação desse clube.
Sei que na ADREP há muito amor à camisola, deveras importante para a sua manutenção e consequente evolução.
Sei que por dois anos consecutivos participou na fase final do campeonato nacional de Iniciados ou Juvenis, não sei qual ao certo, e muito graças à excelente prestação de Miguel Pinheiro.
Sei que este atleta, e sendo um ano mais novo que a grande maioria, era um dos mais influentes da Selecção Açores que participou nos Jogos das Ilhas alguns anos atrás.
Sei que este atleta participou em pelo menos um estágio da Selecção Nacional.
Mas também sei que a formação no voleibol deixa muito a desejar. Mas isso acontece em todas, ou quase todas as modalidades.
Quando um clube pretende transpôr o patamar regional e participar regularmente nos campeonatos nacionais, existe sempre a tendência a esquecer a formação. Todos nós sabemos que a obtenção de uma classificação entre os 3 primeiros dá um belo bónus monetário. Por isso, os Arrifes fez o que fez com a equipa de femininos. Há também outro apoio, aproveitado pelo SC Horta e este teve a prestação que teve no primeiro ano da Divisão de Elite em Andebol, que foi não vencer um único jogo.
Há que repensar essas questões e centra-las para a formação.
Só assim haverá futuro no desporto açoreano.
Só assim haverá futuro para o desporto terceirense.
Quanto à questão que me põe, presumo que a AJFB tenha melhores condições de trabalho, mas penso que a ADREP tem voleibol há muitos mais anos que a AJFB, não? Porque não houve um investimento nesse sentido por parte da ADREP? Qual é a intenção da ADREP de contratar duas atletas brasileiras para as séniores femininas que participam na A2? Será também para esquecer a formação?
 
Não caro amigo...
A AJFB existe há muitos mais anos, e a adrep nao tem nem 5% dos apoios que tem a AJFB. A sério caro amigo... A adrep tem 2 brasileiras??? Ta bem informado... Sabe, é que a adrep luta para se manter na série Açores de Voleibol. Não para subir de divisão. E ta a dizer tudo, vem alguem sim para ajudar mas o resto da equipa é prata da casa da formação. agora vamos ver onde isso vai dar. mas uma coisa eu lhe garanto, nao vamos buscar um contentor de brasileiras para depois nao conseguir-mos manter na A1, se lá xegar-mos xegaremos com alguma ajuda sim de brasileiras mas com muita prata da casa.
Carlos Pinheiro
 
Apenas 2 pontos:
- Afinal não haverá jogos fáceis para a AJFB neste mês de Janeiro uma vez que defronta SC Espinho e Vitória de Guimarães em casa. Deslocação ao Castêlo e Esmoriz para a Divisão A1. A este nível já não há jogos fáceis. Para obter sucesso será necessário superar-se.
Quanto ao seu comentário Carlos Pinheiro, a ADREP está em segundo lugar empatada com o primeiro, o Volei Club. A deslocação mais difícil será ante os Arrifes, que já ganharam e perderam um jogo na Praia da Vitória. De resto, ainda faltam os 4 jogos com a AJFB, recebe o Volei Club e o Ribeira Grande tendo apenas outra deslocação ao reduto do Capelo.
Com tudo isto, é fácil perceber a intenção da ADREP e de certeza que não é a manutenção. E já agora, com estas duas brasileiras, totaliza 3 atletas, pelo menos, que não foram formadas nos Açores.
 
Meus amigos, essa discuçao toda nao leva a nada,porque daqui a alguns anos nao havera prata da casa em nenhum lugar em Portugal,porque está cada vez pior. É só voce ver as seleçoes nacionais de quaisquer desportos.

O Voleibol em Portugal está acabando, e todos nos sabemos disso,é só ver que a seleçao nacional masculina vai naturalizar 3 brasileiros para poderem jogar. Entao meus amigos imagina ai nos Açores, na Madeira,nao tem chances, e com treinadores de formaçao que recebem pouco,mas fazem isso porque amam de certeza, concordo com o Sr. Carlos e com o Sr.Mic Mic, mas quem manda, voce acha que esta preocupado com isso?

Duvido! Quando o Fabiano nao quiser mais jogar, quem vai substituir? Alguem da prata da casa, nao temos mais ninguém.....olhem e pensem....até o treinador e de fora.....porque a AJFB nao paga cursos aos treinadores, para a formaçao dele, pensem...invistam, para o retorno ser futuro, contratem alguém formado em marketing, para trabalhar para "sponsers",tanto na formaçao como na equipe principal,promovam palestras, tragam treinadores para a ilha.
Porque nao fazem isso,levem os jogadores nas escolas,nas creches,nos hospitais,tragam as pessoas que mandam para perto,promovam dias de brincadeiras com as pessoas,com as crianças,promovam brincadeiras nos jogos,nos intervalos dos sets,mas isso é dificil de fazer,porque nao tem ninguem ai que alguma vez teve no alto nivel,em equipes que promovam isso...façam jantares beneficentes, aí quero ver se a televisao nao aparece e começam a interessar-se...mas para isso tem que querer,nao é.....

Abraço Roberto P.
 
Está cientificamente provado a influência de um elemento exterior para a evolução de uma espécie. Ora destroi, ora ajuda a evoluir.
Bem gerido, a integração de alguém com as capacidades de pessoas capacitadas, como é o caso dos Profs. Luís Resendes e Domingos Paulo, e não só, ajudam na propagação e crescimento da actividade. E devo dizer que 99% das modalidades em actividade nos Açores evoluiram devido à vinda de pessoas de portugal continental, que por motivos profissionais se basearam nos Açores. E apenas deixo o 1% no caso de existir a excepção que confirma a regra. Outro exemplo de que me recordo é a influência que teve o agora Director Regional do Desporto, o Prof. Rui Santos, na projecção do andebol no SC Horta. E muitos outros. Deve-se trabalhar a formação local mas a identidade a manter é Portugal!
Quanto ao trabalho de imagem que fala Roberto P., este é um trabalho que jáo evidenciei no "post" "Fazer do Desporto, um Espectáculo!" de 15 de Dezembro de 2006, e estou de total acordo consigo quando fala em contratar "alguém formado em marketing". Este é um passo a dar no futuro, que espero próximo, pelos responsáveis pelos clubes e modalidades na região.
Fica aqui a achega.
 
concordo em algumas coisas ditas pelo sr Pinheiro, mas admira-me é como a ADREP tem dinheiro para contratar atletas de grande valia para a equipa feminina, e não tem dinheiro para essas coisas,pelo menos a constar por aquilo que ouvi de pessoas ligadas ao voleibol da nossa terra, mas isso tvz o sr Pinheiro não saiba explicar...
 
Achei a intervenção do Roberto P. muito pertinente e não podia estar mais de acordo com ela.
Os clubes têm de caminhar para isto e não ter medo de alterar a filosofia reinante.
Para os nossos clube regionais darem um salto, considero prioritário que tenham um chamado "Director Executivo" profissional cujas principais preocupações sejam:
- Organizar os eventos;
- Captar patrocínios e mecenas.
É um cargo que acaba por pagar-se a si próprio, se for bem "trabalhado" é claro.
O difícil disto é tornar esta ideia aceitável na nossa mentalidade de que o dirigente é o parente pobre do desporto, ou seja, é o trouxa que tem de estar lá para dar todas as condições a jogadores e treinadores, estes sim com razões bem aceites para serem profissionais.
O que a realidade tem provado nas nossas ilhas é que o modelo actualmente utilizado é mau, equipas profissionais ou semi-profissionais, com gestão de amor à camisola, acabam mais cedo ou mais tarde por falhar.
Os exemplos estão à vista de todos, mesmo nos clubes ditos amadores.
Até para ganhar o Euromilhões temos que gastar dinheiro...
 
Senhora Ana Serreta, boa tarde.
Olha eu explico. Como a AJFB tem dinheiro para os atletas de fora? Voce acha que é só com o dinheiro do governo regional? Nao. A ADREP deve ser a mesma coisa,de certeza,(eu pelo menos acredito). Agora o que eu quis dizer,sao todos os esportes,nao só nas ilhas,como no continente,em quaisquer clubes,tem que ser assim,para se ter uma grande equipe,com todos trabalhando em pró dela. Sr. Simao,sei que os Antigos Alunos tinham uma pessoa que fazia isso,foi mesmo uma pena o que aconteceu,mas espero que em um futuro proximo estejam de novo na A1 que é o lugar de voces. Enquanto a AJFB,melhorou pois ontem fui ver o jogo no pavilhao,pois estava na ilha,com minha familia,e gostei,mas digo ainda falta o dedo do treinador,que ao meu ver,e repito ao meu ver,está perdido.
E ver o Miguel a jogar e fazer toda aquele show com os "Arbritos",é simplesmente porque esta em Portugal,e como todos sabemos ele manda aqui.De resto tenha um bom domingo.

Roberto P.
 
Boas a todos.
Hoje eu disse e continuo a repetir,(fui ver o jogo hoje frente ao clube K), que isso, pararece um bando,e sao realmente um bando,pelo amor de deus, o que voces pensam que estao a fazer? Passeando nos Açores de certeza...que vergonha. E ainda defendem esse treinador,como pode,cade os treinos? Da para ver que o problema é ainda pior...ok.
Voces e que sabem...

Abraços Roberto P.
 
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