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13 de março de 2007

 

Nas bocas do mundo!

Agora não se fala doutra coisa que não dos ordenados em atraso da secção de basquetebol do Lusitânia APM!
É sem dúvida um péssimo momento para surgir estes problemas no clube quando a época vai a toda a velocidade para a sua recta final.
Graças à excelente vitória na Taça da Liga, os adeptos do LAPM estão esperançados numa confirmação da qualidade da equipa. Além do mais, a Ovarense baqueou frente ao Ginásio que tem sido o carrasco dos grandes FCP, SLB e agora a congénere de Aveiro.
A continuação da demonstração de insatisfação através da ausência nos treinos em nada facilitará ao clube no pagamento dos ordenados em atraso e as exibições resultantes darão resultado a apupos e assobios dos adeptos. É evidente que não são estes que pagam os seus vencimentos, mas gostamos, nós, adeptos e assistentes assíduos dos jogos, de pensar que colaboramos ligeiramente nestas funções. E normalmente os mais críticos são aqueles que necessitam de total confiança para ir ao pavilhão e assistir a um jogo-espectáculo. Os adeptos comparecem e os críticos têm de ser cortejados (o que é estúpido, mas é a realidade!) para que compareçam e contribuam com os seus 4 euros. Os atletas podem ajudar a direcção do clube exactamente com a confirmação destes espectáculos em todos os jogos. Este espectáculo tem faltado nos jogos mais recentes e notou-se uma clara falta de pernas para continuar o jogo ante o FCP após uma boa primeira parte. Se nos garantirem espectáculo, e aqui fica um apelo aos jogadores, fica aqui a garantia que haverá mais adeptos a apoia-los na luta com a direcção para que recebam atempadamente os seus vencimentos!
E agora voltando ao título, não sei porque motivo há tanto interesse da parte da comunicação social neste assunto e única e exclusivamente no LAPM. Não haverá mais clubes em todo o Portugal com ordenados em atraso? Não haverá clubes com muitos mais vencimentos em atraso em comparação com o LAPM?
Não gostei do comentário efectuado pelos comentadores ao jogo FCP-LAPM sobre o suposto "excesso" de apoio do Governo Regional passando a insularidade a ser mais sentida no território continental.
Ora, se compararmos as despesas das equipas insulares com as despesas das equipas continentais para se efectuar 20 jogos, notamos que há uma disparidade insuportável de despesas devido a essa mesma insularidade. E, enquanto cada equipa continental faz uma deslocação por equipa das Regiões Autónomas, caso não pretendam ou seja impossível realizar jornada dupla, as equipas dos Açores e da Madeira têm de realizar 10 viagens.
Quase que aposto que muitos dirigentes do continente desistiriam de o ser se o fossem aqui nas ilhas. É preciso fazer muita ginástica para manter vivo o desporto nas regiões e caso não houvesse uma atenção especial do poder regional, certamente que a saúde açoreana seria muito mais débil e com a agravante de o sector médico, que já não dá conta dos problemas que existem, ficar ainda mais sobrelotado com doentes crónicos com graves síntomas de obesidade. Há que considerar estes apoios ao desporto como um apoio à prevenção de doenças e de manutenção da saúde física e mental das pessoas que optaram, ou não, viver tão longe dos grandes centros.
P.S.- Pensando assim, talvez não fosse má ideia o Lusitânia, desta vez (sim, porque pedir novamente à Secretaria Regional da Agricultura e Florestas não é viável!), solicitar apoios à Secretaria Regional da Saúde. Hehehe!

Comentários:
Caro Mic Mic
O dinheiro investido nos clubes açoreanos que estão a disputar os campeonatoa nacionais, nas mais diversas modalidades, por parte do Governo Regional nomeadamente pela DREF, sabemos nós quer é sempre pouco, visto serem demasiado elevados todos os encargos que tal participação acarreta.
Tambem não gosto de ver as "baboseiradas" que supostos comentadores dizem ou escrevem.
Contudo acho que esse dinheiro pago pela DREF aos clubes deveria servir para o desenvolvimento do desporto nos Açores, coisa que infelizmente não tenho visto muito...
Que sucessos tem os escalões de formação? Quantos Açoreanos tem o Lusitânia no sei Plantel de Basket? Quantos tem o Sc Horta na equipa que está a disputar a Liga de Andebol? O Candelária? O Santa Clara? Para não falar nos 10 panteis da Séria Açores de Futebol mais as equipas que estão na 2ª divisão de Futebol.
É que sou do tempo em que o plantel do Ribeirense do Pico quando disputou pela ultima vez a divisão A1 de volei tinha todos os jogadores no continente que so se deslocavam ao Pico para disputarem os jogos... nem treinavam em conjunto. E quem pagava por isso, O zé povinho...

Con todo este Testamento não quero dizer que o apoio está mal dado... até porque estou inserido numa modalidade e se não fosse esses apoios provavelmente essa modalidade já teria desaparecido dos Açores. Só penso é que se devia rentabilizar mais esses apoios e desenvolver mais o desporto açoreano e não sustentar alguns atletas que vem de fora e infelizmente muitos deles de qualidade muito duvidosa...
 
No que diz respeito a esta questão de apoios há alguns pontos que gostaria de lançar para a discussão:
- quantas das equipas do continente (para não falar em campeonatos de outros países) que participam nas divisões superiores de todas as modalidades têm jogadores da sua formação a jogar?
- quanto é que a economia da Região beneficia com as múltiplas deslocações de equipas que todos os fins de semana andam de ilha para ilha e do continente para os Açores?
- qual é a culpa dos clubes quando ua grande % dos atletas da formação chega aos 18 anos e vai estudar para o continente e os que cá ficam começam a trabalhar perdendo grande parte da sua disponibilidade?
No curso de dirigentes que foi organizado pela AVSM foi referido uma coisa muito engraçada por um dos oradores, o Prof. Rui Santos: Não haja ilusões de nunca, mas nunca mesmo irão haver equipas dos Açores nas divisões de topo com 100% de atletas açorianos no seu plantel.
 
Perfeito, nao precisa dizer nada,SPN disse tudo...

Um grande abraco "Chefe".
 
Mas eu não falei em 100% dos planteis Made in Açores...
Simplesmente ja me contentava com 20%......pelo menos assim ja dava por bem entregue o meu dinheiro de iompostos.....
E sabe tão bem como eu que aos 18 anos nem todos os jovens açoreanos vão para a universidade
 
Ó ACDM. por isto é que dou outra hipótese.
Começam a trabalhar e deixam de ter "disponibilidade" para fazer sacrifícios.
E ainda te dou mais uma (que por acaso foi a minha) casam-se e deixam de ter tempo para treinar todos os dias e estar ocupados aos fins de semana.
Acima de tudo é preciso que o jogador açoriano queira.
E isto os clubes não podem exigir.
Da mesma forma que não podem obrigar os treinadores a ficar e da mesma maneira que não podem obrigar pessoas a serem dirigentes e da mesma maneira que não podem obrigar as empresas privadas a darem dinheiro.
Quanto ao dar por bem empregue o dinheiro dos seus impostos, olhe que vejo coisas bem piores do que o dinheiro que é dado ao desporto, porque mesmo que os jogadores não cheguem a séniores estiveram ocupados durante muito tempo na sua juventude em vez de estarem em frente de uma televisão a ver telenovelas.
Olhe por falar em telenovelas acho bem mais triste uma telenovela receber 600.000 euros de subsídio.
Mas também tenho uma solução fácil para isto:
Acabe-se com as participações nos Nacionais e com os Campeonatos Regionais, ficando só desporto ao nível de cada ilha e vamos ver quais os efeitos na economia regional e na formação, porque por exemplo no meu clube eu retirava dinheiro dos séniores para a formação e não o contrário.
Não tenhas dúvidas nenhumas que qualquer equipa tem todo o interesse em ter o máximo de jogadores locais a jogar na sua equipa por todas as razões e mais algums, como por exemplo:
- deixa de haver problemas de adaptação;
- os custos financeiros são menores, porque não é necessário pagar transferências internacionais, rendas de casa, viagens de ida e volta, etc.;
- os jogadores sentem (ou deviam) sentir mais o clube porque nasceram nele.
Mas e a sociedade está preparada para equipas com muitos jogadores açorianos?
Dou-te um exemplo:
- Comparando o projecto dos Antigos Alunos da época passada na A1 com o projecto desta época na A2 a diferença neste momento é que a equipa do ano passado tinha treinador do continente e muitos jogadores de fora, enquanto a deste ano é constituída quase exclusivamente por jogadores açorianos. E sabes que o ano passado tinhamos:
- mais assistência no pavilhão;
- mais entrevistas.
Mais o ano passado o 1º jogador a ser apresentado foi o André Pacheco (açoriano), atleta da formação do clube, mas as entrevistas que pediram foi do Dave Eggan e do Marco Aurélio e foi preciso eu pedir para darem atenção e se calhar fazerem uma entrevista com o jogador de cá, para corresponder ao suposto interesse de todos no atleta açoriano.
Em resumo, o que eu sinto é que todos exigem aos clubes que apostem no atleta açoriano, mas os que o fazem não sentem mais apoio (e não estou a falar de dinheiro) por isto.
Isto é tudo demagogia.
E para terminar dou mais um exemplo:
As equipas que estão nas divisões superiores (onde na prática não estão jogadores açorianos) têm mais benefícios do que as dos escalões inferiores, o que não cumpre o espírito com que foi criada a lei, que é (supostamente) ajudar o atleta açoriano a chegar ao topo.
Só que por exemplo as equipas da A2 masculina recebem apoios para fazer jornadas duplas e a federação marca jornadas simples,
ou seja, 1º as equipas que participam neste campeonato têm que arranjar dinheiro para suportar viagens e 2º os atletas açorianos não sendo profissionais têm muito mais dificuldades em fazerem deslocações com início às sextas-feiras e regresso às segundas-feiras.
Claro que as entidades oficiais dizem que um clube quando entra num campeonato tem que demonstrar autonomia financeira. E agora eu pergunto em que divisão acham que esta autonomia financeira é melhor atingida, na A1 ou na A2?
Quem consegue mais patrocínios, as equipas das divisões superiores ou inferiores?
E podíamos continuar por aqui fora.
Mas atenção que eu concordo com o conceito teórico que mais atletas açorianos têm que estar nos planteis das equipas.
 
Julgo que existem mais Pauletas espalhados por esses açores fora e nas mais diversas modalidades...
Mas vamos deixar deixar essas opcões para os clubes e para as direções que é para dicidir isso que são eleitos pelos sócios...

E ainda mais, temos que deixar espaço para o ppl da Terceira falar, pois o blog é sobre o desporto na Terceira... LOLOLOLOL
 
Por acaso, é uma curiosidade tenho notado e que nunca referi aqui. O pessoal extra-terceirense é quase tão participativo que os de cá da terra!
Provavelmente esses pensam que está tudo bem e que não há necessidade de comentar. Ou isso, ou não se querem dar ao trabalho de ajudar! É cansativo!
 
Só espero que isto não seja um convite escondido para que deixe de comentar - LOL
Agora a sério.
É que muitos dos temas que aqui têm sido abordados pelo Mic-Mic são pefeitamente aplicáveis a todas as restantes ilhas.
 
É mais o contrário... É mais uma provocação, se querem pensar assim, para aqueles que têm mão, ou não, do desporto terceirense e comentar o que está bem e o que está mal!
Noto que principalmente no "blog" do desporto mariense, as pessoas de santa maria, e não só, são muito participativas e adicionam muitos comentários, nem que seja só para elogiar a equipa e os seus resultados! Todos os comentários são benvindos e não são excluídos os não-terceirenses! Nem mesmo os de micaelenses... hehehe...
Saudações Desportivas a todos!
 
O grande problema dos clubes insulares é a falta de dinheiro.Sei, de fontes segurissimas, que à excepção do Boa Viagem e da Fonte do Bastardo não há um clube com ordenados em dia, na ilha Terceira...
Isto está mau, e quando se tem um presidente como aquele que Lusitânia tem, ainda se fica pior...
 
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