Desporto na Terceira

Perdido na tristeza da prestação dos pupilos de Luís Resende, nem marquei a hora que terminou o jogo, mas julgo ter estado por lá cerca de duas horas. E tirando uns escassos 15 minutos, se chegou a tanto, assisti a um jogo jogado por apenas uma equipa. O que perde todo o interesse pela modalidade. Talvez tivesse sido preferível assistir ao jogo a contar para a Divisão A2 - Zona Açores de voleibol feminino entre a AJFB e a ADREP ou até mesmo o regional de Judo que decorria mesmo ao lado.
Começo a pensar que qualquer serviço ou remate ou qualquer gesto técnico válido por Joelson é pura sorte, pois a percentagem de eficácia deste é ínfima. Quanto ao novo "entradas", penso devia ser líbero e não atleta da posição para que fora contratado. São horríveis os seus remates excepto os vindos do centro do campo. Notou-se maior eficácia na recepção com a sua vinda. Quanto ao Carlão, esquece, não falo deste, pois nem sei como descrever a sua prestação. Estes provavelmente estariam a pensar já na noitada que se avizinhava e da qual não queriam perder pitada.
E agora um à parte para a direcção. O Lusitânia APM mandou embora, ainda esta época, atletas por muito menos. Se chega e não satisfaz as pretensões, seria mais benéfico para o clube mandá-lo embora que mantê-lo.
E o título deste "post" dá também para outra história que começa a repetir-se. Nos últimos 4 anos, a divisão A2 foi ganha por 3 vezes consecutivas por equipas dos Açores. Hoje em dia, uma delas já está na II.ª Divisão e a outra para lá vai. Estas subidas a foguete e quedas-relâmpago não demonstram grandes qualidades no voleibol regional. O mesmo se passou com a equipa feminina dos Arrifes que chegou mesmo a colocar duas equipas nos dois escalões superiores para agora estar com apenas uma equipa na A2-Açores. Nem com os apoios maliciosos aproveitados escrupulosamente devido a uma falha na legislação!
É necessário que os clubes ponderem sobre o que pretendem para que possam conquistar esses objectivos e no mínimo manter ou até melhorar gradualmente.
A gestão no voleibol regional deixa muito a desejar.