Free Daily Cartoon by Bravenet.com
29 de novembro de 2006
Grandes projectos para a Natação: será o "Big Boom"* ou "Big Bang"?
Com a construção de mais uma escola e acrescento do Complexo Desportivo Vitorino Nemésio, a ilha Terceira ficara devidamente abastecida de piscinas para as diversas modalidades possíveis e que são praticadas dentro de água.
Regularizada a situação que se vivia já à algum tempo na piscina da Inatel, em Angra do Heroísmo, e que obrigou a encerra-la durante cerca de um ano, a natação, modalidade com mais evidência (aliás, até penso que não há mais nenhuma outra modalidade praticada na Terceira, ou há?), já não tem razões de desculpa para não evoluir.
Regularizada a situação que se vivia já à algum tempo na piscina da Inatel, em Angra do Heroísmo, e que obrigou a encerra-la durante cerca de um ano, a natação, modalidade com mais evidência (aliás, até penso que não há mais nenhuma outra modalidade praticada na Terceira, ou há?), já não tem razões de desculpa para não evoluir.
Mas, e possivelmente com o mesmo dispendio de dinheiro, acredito piamente que as condições poderiam ser muito melhores. Na situação actual, que resultados trará alguém que treine num "tanque" de 16 metros (m.)?
Faz-me recordar a evolução que houve noutras modalidades que exigiam espaços mais amplos, ou com outras condições, como o piso ou até mesmo a iluminação do recinto.
E já agora, para quando uma renovação em termos de pavilhões? Esta questão fica para outro "post" pois é um assunto com muito para se falar.
Pode haver quem diga que treinar numa piscina de 16 m. ou numa de 50 m. é a mesma coisa. Que o que interessa é treinar e esforço por parte dos atletas e da equipa técnica. Quem diz isso desconhece por completo a realidade do desporto.
Caso fosse igual, não haveria qualquer necessidade desta abastança de sintécticos, quando na prática bastavam os "pelados" de outrora.
Caso fosse igual, não andavam constantemente as equipas de basquetebol a pedir um piso novo para o Pavilhão Municipal.
Caso fosse igual, o GD Biscoitos jogava no pavilhão que existe na sua freguesia e no qual treina porque o Serviço de Desporto da Ilha Terceira não disponibilizou pelo menos uma sessão de treino a horas decentes no recinto onde o GDB é forçado a jogar para o Campeonato Nacional de 1.ª Divisão - Zona Açores.
Se não conseguimos ou ainda não sentimos necessidade de construir uma piscina olímpica, ou seja, de 50 m. de comprimento por 25 m. de largura e com 2 m. de profundidade, porque não se constroi uma piscina com menos largura, tendo menos linhas, servindo na perfeição para treino?
Um atleta de natação que treine todos os dias numa piscina de 25 m. e que bata recordes nas mais diversas modalidades como 50m., 100m. ou até mesmo 200m., nunca o fará numa piscina de 50m. Especificidades técnicas e tácticas da natação assim o obrigam.
Quanto à associação de natação da ilha terceira, espero que esteja preparada para tal acesso de condições, quer a nível de clubes, quer a nível de técnicos credenciados ( já se notou a falta destes) para iniciar actividade em duas mais piscinas que, segundo consta, estarão ao dispôr da comunidade já no início do próximo ano escolar.
* - Expressão alusiva a "baby boom" - Nome dado à muito alta taxa de natalidade registada nos Estados Unidos nas décadas de 60 e 70.
27 de novembro de 2006
Está na rua!
Finalmente está na rua o que muita gente pretendia saber e que não gostava de ouvir através do "disse-que-disse". Pedro André foi entrevistado pelo Diário Insular para que esclarecesse o decorrer dos factos sobre a sua saída da AJ Fonte Bastardo (AJFB).A entrevista saíu hoje no matutino e que passo a transcrever na integra, mas com certos comentários meus pelo meio.
Sendo que esta é a primeira vez que assim o faço, quero deixar claro que não estou a favor, nem de fulano, nem de cicrano, e que as críticas esboçadas neste "post" são meros comentários feitos por mim mediante toda a história que conheço, bem como dos factos exposto e vindos a público através da comunicação social.
"DIÁRIO INSULAR/DESPORTO (DI/D): Quais são as razões que o levaram à rotura com a direcção e restantes elementos da equipa técnica da Associação de Jovens da Fonte do Bastardo (AJFB)?
PEDRO ANDRÉ (PA): O que está na origem desta crise é a falta de palavra de uma determinada pessoa, o que, como é evidente, criou problemas de relacionamento, para mais quando estão em causa elementos que representam a Associação de Jovens há muitos anos. Pelo meio aconteceram outras situações que culminaram numa autêntica bola de neve difícil de controlar.
DI/D: Houve falta de palavra da parte de quem?
DI/D: Houve falta de palavra da parte de quem?
PA: Refiro-me ao professor Luís Resende, treinador principal. No final da época passada, fui convidado pelo professor Luís Resende para continuar na equipa como técnico-adjunto, isto na mesma altura em que me comunicou a contratação do professor Domingos Paulo para trabalhar com o plantel sénior, enquanto preparador físico e técnico de estatística, e, em simultâneo, assumir a coordenação dos escalões de formação. Entretanto, depois de dois meses de trabalho, com um estágio de pré-temporada pelo meio no continente, fui informado pelo professor Resende que o treinador-adjunto seria o professor Domingos Paulo, o que, como é evidente, não me agradou. Manifestei a minha insatisfação pelo sucedido à direcção e, como durante aquela semana não recebi qualquer resposta, no desafio com o Leixões fui para a bancada. Na semana seguinte, participei em todos os treinos de forma normal, sempre à espera da resposta da direcção. Neste período de tempo, os meus amigos do voleibol e atletas do clube, Paulo Machado e Paulo Paiva, tomaram conhecimento da situação e ficaram solidários comigo. Para surpresa minha, após o jogo com o Esmoriz, recebi uma chamada do presidente da AJFB, senhor Vitalino Fagundes, questionando-me se queria saber a decisão da direcção por telefone ou pessoalmente. Como entendi que não era assunto para ser tratado daquela maneira, desloquei-me à sede da AJFB, sendo então informado pelo senhor presidente que estava despedido."
É com muita pena minha que o Sr. Pedro André faça tais declarações com um rancor extremamente evidente. Provavelmente, Luís Resende não pretendia com esta alteração táctica, expulsá-lo da equipa. O projecto, ou pelo menos o que a boca do povo exigia, era muito ambicioso pois quase que prometeram o título no início da época, ou "sérios candidatos ao título". E como foi dito pelo mesmo PA, já não lhe era possível corresponder às exigências que a AJFB tinha devido ao escalar da competição. PA também disse que pretendia sair, de uma forma suave, desta actividade devido aos já muitos anos dados ao desporto.
Com tudo isto, Luís Resende procurou e penso que encontrou uma pessoa capaz de substituir PA sem que prejudicasse o seguir da carruagem. E convenhamos dizer, e não desrespeitando a presença e influência de PA no escalar da AJFB, muitos dos jogos, e fui ver grande parte deles, na A2 foram ganhos devido à excelente qualidade dos jogadores que na altura representavam a equipa. E não me refiro somente aos estrangeiros que por cá passaram. A prata da casa foi deverás fundamental para o caudal de vitórias que se verficava então. Tanto que alguns jogadores sairam da AJFB para representar equipas de topo nacional e titulares dessas equipas.
"DI/D: Como é que reagiu perante esta notícia?
PA: Fui apanhado de surpresa e não reagi. Passadas algumas horas, o Paulo Machado e o Paulo Paiva comunicaram-me que também estavam despedidos e aí perdi a paciência. Falei com o presidente e disse-lhe algumas coisas que, provavelmente, não deveria ter dito. Mais tarde, entendemos os três que o mínimo que a direcção deveria fazer era explicar as razões que levaram ao nosso despedimento. Ao contrário do que já ouvi dizer, o Paulo Machado e o Paulo Paiva não faltaram ao encontro com o Esmoriz, uma vez que não estavam convocados. No meu caso, limitei-me a cumprir aquilo que me disseram, ou seja, fui para a bancada. Tivemos, então, uma reunião com a direcção, no sentido de esclarecer as coisas, em que pouco se adiantou. No dia seguinte, fomos solicitados para uma nova reunião, em que a direcção nos confrontou com a possibilidade de continuarmos. Acontece que nos ofenderam e magoaram muito. Por outro lado, não somos crianças e, como tal, achamos que estamos no pleno direito de não continuar ao serviço da AJFB. Andamos há muitos anos a trabalhar para a instituição e “quem não se sente não é filho de boa gente”. No quadro actual, não temos condições para representar a AJ Fonte do Bastardo."
Os atletas, que representam o clube, não devem tomar partidos nessas situações. Certo que a situação não é de todo agradável, mas a entidade patronal, pois há um contrato de trabalho, é a AJFB. Certamente que todos nós já passamos por situações idênticas com a nossa entidade patronal, directamente. Já vi e já expressei declarações reportando o meu descontentamento sobre determinada situação que tenha acontecido comigo ou com outro colega de trabalho, mas não me ponho aos turros sobre isso, nem crio mau ambiente no local de trabalho, como surgiu em pelo menos um treino da AJFB. E não percebo como uma pessoa pode mudar assim radicalmente a opinião que tem sobre as pessoas. Ainda em Setembro passado, este era para PA "um excelente técnico" e que duvidava "que alguém tivesse feito melhor do que o Luís Resende, que tem realizado um trabalho notável, e não o digo apenas por ser seu amigo de longa data."
Não será isto agora o que já conhecemos como "dor de cotovelo"? O esvair do protagonismo que tinha no clube com a vinda de outro técnico muito credenciado nessas lides, terá levado PA a procurar uma desculpa para sair da AJFB e culpabilizar o clube?
"RABO PRESO
DI/D: No entanto, a vossa saída da AJFB não significa que o processo esteja concluído…
PA: Entregámos o assunto a um advogado, visando a defesa dos nossos interesses. No fundo, aquilo que mais queríamos já aconteceu – o facto da AJFB, na pessoa do seu presidente, ter pedido para regressarmos. Na nossa perspectiva, é um sinal evidente do erro que cometeram. Agora, vamos continuar a clamar por justiça e quem errou vai ter que assumir as consequências. Ninguém se pode esquecer que somos federados e, com esta decisão, a AJFB acabou com a época de pessoas que sempre defenderam o clube. É uma situação grave. Vamos tentar accionar todos os direitos que a lei nos confere. No meu caso concreto, sempre lutei pela AJFB e jamais deixarei de o fazer, mas quero que o clube me pague tudo aquilo a que tenho direito e que nunca exigi.
DI/D: É lícito concluir que com esta direcção e treinador o vosso regresso ao clube é um cenário que não se coloca?
PA: Como se percebe, o professor Luís Resende tem enormes responsabilidades em tudo aquilo que aconteceu. Todavia, o comportamento do presidente é o que mais me choca. O senhor Vitalino Fagundes está comigo na AJFB há 30 anos e, consequentemente, esperava outra atitude da sua parte. Os actuais elementos da equipa técnica da AJFB apoiam-se mutuamente, enquanto que a direcção da AJFB não teve a preocupação de defender, embora de uma forma inteligente, a chamada prata da casa. Aquilo que procuraram remediar depois, deveriam ter feito de início. Não se condena ninguém sem julgamento. A ideia que tenho é que há muita gente com o rabo preso na Associação de Jovens da Fonte do Bastardo. Porém, ainda não percebi a razão porque o presidente também está nesta situação. É algo que me intriga, mas um dia vou descobrir. Gostava de acrescentar que compreendo que um atleta profissional que venha jogar para a Terceira não se envolva em questões desta natureza. Todavia, quem cresceu aqui sente as coisas de modo diferente. O Paulo Machado e o Paulo Paiva estão comigo por opção. Não os obriguei a nada.
DI/D: Posso concluir das suas palavras que a direcção da AJFB estará comprometida com alguém em particular. Tem alguma ideia de quem seja?
PA: Não lhe posso dizer, porque, sinceramente, desconheço."
Os clubes desportivos dependem muito dos patrocinadores e a realidade é que esses, muitas vezes, influenciam nas decisões a tomar pelo clube. Infelizmente, neste caso, ou felizmente, a AJFB está onde está também e muito devido aos principais patrocinadores. E, por um lado, concordo que tenham direito a expressar a sua opinião aos orgãos directivos do clube. Esta é a política do desporto, a política do mais forte e de quem tem o dinheiro.
"MÁGOAS ANTIGAS
DI/D: É um crítico em relação à forma como a AJ Fonte do Bastardo tem sido gerida nos últimos tempos?
PA: Fui das primeiras pessoas a defender o crescimento da AJFB, mas não apenas em termos desportivos. Penso que criando ídolos é muito mais fácil incrementar o gosto pelo desporto nas camadas jovens. Acreditei, inclusive, que a contratação do professor Domingos Paulo seria deveras importante para o sector de formação. Acontece, porém, que vejo alguns jovens do clube a trabalhar com bolas medicinais, o que é um erro terrível. Por outro lado, sempre fui habituado a respeitar as maiorias. Neste contexto, não percebo como é que alguém que suporta somente 8% do orçamento da AJFB, que ronda os 630 mil euros, tenha um peso enorme em todas as decisões. Lembro, a propósito, que a AJFB, com o Pedro André, Paulo Machado, Paulo Paiva, Fabiano, Rui Neves, Leandro e outros atletas, esteve muito perto da Primeira Divisão em 2004/05. Na altura, pedi um jogador de “entradas” e a direcção respondeu que não havia dinheiro. Juntamo-nos no seio do grupo para contratar esse atleta, mas a direcção não aceitou a nossa ajuda. Negaram-nos a possibilidade de escrever uma página brilhante do historial da AJFB. No ano seguinte, com a vinda do professor Resende, apareceu dinheiro para comprar sete ou oito brasileiros. Começo a acreditar que a direcção sempre quis arranjar outros protagonistas para os êxitos do clube, o que, em certa medida, conseguiu.
DI/D: Está a insinuar que é um dos patrocinadores oficiais do clube que dita as leis?
PA: Não entro por aí, até porque não estou a falar de nenhuma empresa em particular. Aliás, só tenho que louvar todos aqueles que patrocinam a Associação de Jovens. Não posso ser mais concreto na resposta, porque estamos a falar de um processo que se encontra em segredo de justiça."
Mas porque motivo fala PA numa empresa? E porque fala em alguém que representa apenas 8% do orçamento do clube? Aqui está o porquê da demora desta entrevista. Obviamente que PA preparou esta entrevista. E não o fez sozinho. Insinuar é uma coisa e acusar directamente é outra! Estes valores declarados por PA nesta entrevista apenas são conhecidos por quem está no comando da AJFB e certamente que se aperceberam de quem PA fala. Para quem não está dentro do assunto ou do clube, e caso não falasse em valores e de empresas, podiam muito bem pensar que haveria pressão política por detrás de tudo isso. É possível! Agora não deixam quaisquer dúvidas.
"DI/D: Não teme que as consequências de tudo isto possam colocar em causa o projecto da AJFB para o voleibol?
PA: Mas que projecto? O primeiro ponto dos estatutos da AJFB diz que a instituição tem como objectivo prioritário servir a cultura e as actividades desportivas dos jovens da Fonte do Bastardo. Julgo que os responsáveis do clube revelam alguma distracção, daí que estejam a partir para projectos que não se coadunam com os princípios estatutários. Considero que devemos ter uma equipa no topo da modalidade, mas para criar ídolos e sem cometer exageros. Não é preciso estar todos os anos a contratar 12 brasileiros, um canadiano e um chileno. Devemos, sim, possuir uma equipa base e contratar apenas jogadores de reconhecida qualidade. Sem querer melindrar ninguém, a verdade é que a equipa actual é inferior à anterior. Para mais, alguns atletas não continuaram porque a AJFB não quis. Estamos a gastar autênticas fortunas sem o devido retorno."
Ésta é uma verdade que em todos os jogos que a AJFB realiza em casa é sussurada por todo o pavilhão. O porquê da radical transformação da equipa que representava o clube na época transacta. E muitos respondiam que bastava um ou outro reforço para fazer melhor.
"FILHOS E ENTEADOS
DI/D: Tudo isto não deixa de ser estranho, atendendo a que a entrada do professor Resende no clube teve o seu aval…
PA: O professor Luís Resende fez-me acreditar que tinha um excelente projecto para a Fonte do Bastardo. No fundo, convidou-se para vir treinar o clube. Eu estava esgotadíssimo e sei quais são os meus limites. Como tal, sugeri aos dirigentes que falassem com o professor Resende. Quero dizer com isto que não estou aborrecido por não ser o treinador da AJFB, mas sim porque me faltaram à verdade. Há muito tempo que me estou a preparar para deixar o voleibol. A única coisa que eu queria era ter saído da AJFB da forma que merecia. Conheço imensa gente que deu o melhor de si a este clube e nunca foi homenageada, enquanto que outros mereceram tamanha distinção ao fim de três/quatro dias."
PA merece todo o respeito das gentes da Fonte Bastardo, mas ao ponto de solicitar uma homenagem!? Quem se auto-homenageia não merece a homenagem que lhe é feita! Todos os presentes aplaudiram de pé a equipa e principalmente a equipa técnica que ganhava jogo a jogo ainda nos regionais! Estas são as suas homenagens! O trabalho é a homenagem de qualquer treinador! Principalmente quando se notam bons resultados deste trabalho!
Certamente haverão diversos factores que seriam corrigidos aquando da sua gestão do clube e uma que é também da responsabilidade do técnico da equipa principal do clube é sem dúvida a formação. Raramente se ouve falar nos escalões de formação da AJFB a participar nos regionais e são estes os alicerces de um clube...
Agora espero para ver o que dizem Paulo Paiva e Paulo Machado sobre a saída prematura de ambos.
23 de novembro de 2006
A Vida no Desporto!
O desporto vive praticamente das mesmas pessoas! Hoje em dia, as pessoas consideram-se demasiadamente ocupadas para se dedicarem ao desporto. É muito difícil conquistar, seja quem fôr, para o dirigismo. Para lançar a confusão e barafustar sobre as decisões tomadas, estão lá todos, mas desaparecem todos quando é para assumir cargos directivos. Tudo isto para informar sobre os dois actos eleitorais realizados recentemente.
Hélio Vieira mantem-se como presidente do Clube de Atletismo da Terceira (CAT).
Ontem foi a votos a única lista presente a eleições para a Casa do Benfica. Tal como Hélio Vieira no CAT, Fausto Costa segura-se na presidência por mais um mandato. O curioso é que existem pessoas insatisfeitas com o trabalho deste presidente, mas comodamente assistem da bancada sem que se atrevam a assumir a sua posição contrária à da actual direcção.
Hélio Vieira mantem-se como presidente do Clube de Atletismo da Terceira (CAT).
Ontem foi a votos a única lista presente a eleições para a Casa do Benfica. Tal como Hélio Vieira no CAT, Fausto Costa segura-se na presidência por mais um mandato. O curioso é que existem pessoas insatisfeitas com o trabalho deste presidente, mas comodamente assistem da bancada sem que se atrevam a assumir a sua posição contrária à da actual direcção.
No que diz respeito a Acções de Formação, a Associação de Judo da Terceira leva a cabo uma a realizar no próximo fim-de-semana, que até começa mais cedo, a 1 e 2 do próximo mês subordinada ao tema "A Força como Capacidade Motora". Este é um tema deveras interessante e obrigatório para técnicos que pretendam trabalhar a força individual mais a fundo nos treinos.
Caso seja membro técnico do SC Angrense, poderá igualmente no dia 2 de Dezembro, assistir a uma acção de formação orientada pelo professor Arnaldo Cunha, Coordenar Técnico Nacional da Federação Portuguesa de Futebol. Esta formação está inserida no programa de comemoração do 77.º aniversário do emblema da Rua de S. João.
Também sobre o desporto-rei, a Associação de Futebol de Angra do Heroísmo leva a efeito na próxima quinta-feira, uma acção de formação subordinada ao tema “Construção de Projectos de Formação no Futebol de Base”. O prelector é o professor Luís Carlos Medeiros Couto Sousa.
Finalmente as associações desportivas terceirenses começam a interessar-se pela internet, além de a utilizar para contactar ou analisar informações sobre outras entidades. Agora, a Associação de Basquetebol da Ilha Terceira (ABIT) já tem disponível uma página na Internet, para que todos possam saber todas as novidades sobre a modalidade na ilha. Basta clicar no sítio http://www.abit.com.pt
A Associação de Jovens da Fonte Bastardo (AJFB) volta ao destaque com nova aquisição para a equipa. Danilo Santos, outro brasileiro, vem reforçar a zona 4, que pelo que percebi, é a zona de entradas, uma lacuna nesta equipa, apesar de Joey Martins ter dado boa replica na ofensiva da AJFB. Este fim-de-semana a AJFB joga em Coimbra para jogar contra a Académica no sábado e no domingo é a vez de lutar taco-a-taco ante o SC Espinho, que em nada se compara ao rival da semana passada.
Continuando no Voleibol, a AJFB "na versão" feminina disputa o Volei Clube de São Miguel a contar para o Campeonato Nacional da Divisão A2 de Voleibol – Zona Açores. Os jogos são no sábado pelas 20h30 e domingo às 11h00 no Pavilhão Vitalino Fagundes, na Fonte Bastardo.
A União Praiense regressa a casa após o jogo da Taça para defrontar os Sonámbulos amanhã, pelas 15h00 no Complexo Desportivo Vitorino Nemésio. Aguarda-se que a equipa visitante se no seu estado normal de sonambulismo para que a vitória terceirense seja garantida.
Quanto às nossas equipas de basquetebol que militam nos vários campeonatos nacionais, especial destaque para o Angra Basket, Terceira Basket e Boa Viagem que recebem este fim-de-semana os seus oponentes. Quanto ao Lusitânia APM, este tem a difícil tarefa de baquear o Barreirense no seu reduto amanhã pelas 18h00, 17h00 na Terceira. Aqui fica o calendário basquetebolístico para a ilha Terceira para este fim-de-semana:
PROLIGA
Angra Basket - Física Torres Vedras
25/11/2006 - 18h30 - Pavilhão Municipal
Classificação: 2º Angra Basket/Susiarte/Samsung (8J6V2D) 14 pontos
LIGA FEMININA
Boa Viagem - Santarém Basket
LIGA FEMININA
Boa Viagem - Santarém Basket
25/11/2006 - 16h00 - Pavilhão Municipal
Boa Viagem - Olivais Coimbra
26/11/2006 - 16h30 - Pavilhão Municipal
Classificação: 9º Boa Viagem/Angra Açores (4J2V2D) 6 pontos
CNB 1
Terceira Basket - Seixal FC
CNB 1
Terceira Basket - Seixal FC
26/11/2006 - 14h30 - Pavilhão Municipal
Classificação: 8º Terceira BC (7J1V6D) 8 pontos
Classificação: 8º Terceira BC (7J1V6D) 8 pontos
Fica uma chamada de atenção para quem ainda está na dúvida se deve ou não deslocar-se aos pavilhões assistir ao vivo os jogos. Não se esqueça que no pavilhão há sempre a emoção ao rubro e é claro, a RTP-A praticamente não faz reportagem. Por isso...
SC Angrense - Histórico ou Futurista?!
Não cessam as reportagens sobre a comemoração do 77º aniversário do SC Angrense (SCA) que se realiza no próximo dia 1 de Dezembro. Certamente que há muito a celebrar, quer do passado, quer do presente. Esta alteração na imagem do blog foi com o sentido de conotar a antiguidade deste clube muito terceirense.
Recuando um pouco no tempo, proponho-me relatar alguns feitos realizados por esta muito ilustre entidade associativa que já marcou a história local, regional e até mesmo nacional.
A origem remonta a 22 de Novembro de 1929, ou seja, ontem fez exactamente 77 anos. Esta edilidade surgiu da fusão de dois clubes daquela cidade que também haviam surgido após a extinção do União Desportiva dos Empregados de Comércio. Este grémio deu origem a vários clubes desportivos, entre eles o Sporting Club da Terceira e Club Desportivo Angrense, de onde cresceu o Sport Club Angrense.
A fundação oficial do clube está registada a 1 de Dezembro de 1929 e a estreia absoluta em jogos oficiais pela Associação de Foot-Ball de Angra do Heroísmo deu-se a 22 de Dezembro ante o principal rival de todos os tempos do SCA, quase equiparando-se à grande rivalidade que existe entre os clubes da capital a que estão filiados o Sport Club Lusitânia e a nossa anfitriã deste espaço. 4-3 foi o resultado final a favor do SCA.
Nas três décadas seguintes, o SCA arrecadou para o seu palmarés um total de 12 títulos distritais, regionais e insulares, os mesmos que conquistou até hoje. Um marco histórico, foi sem dúvida, a vitória do Campeonato Insular, disputado a dois jogos na ilha Terceira frente ao Marítimo da Madeira
Este título dava o direito a disputar os quartos de final da Taça de Portugal e logo com o clube-mãe Sport Lisboa e Benfica, campeão nacional em título. Este jogo realizou-se a 5 de Junho de 1960, tendo o "glorioso" vencido por 2-0. Quanto à segunda mão no Estádio da Luz, pouco a contar excepto as duas mãos cheias de golos sofridos.
Ainda no seu historial desportivo, a referir os jogos amigaveis ante o Olympiakos da Grécia na deslocação do SCA ao Canadá no verão de 1967.
A amontoar no seu palmarés, estão ainda 7 títulos regionais e 16 distritais, além do ceptro insular. O último conquistado foi o de Campeão da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo já na longínqua época de 1999-2000, permanecendo desde então na 3.ª Divisão - Série Açores.
A 5 de Março de 1984 é reconhecida a edilidade como Instituição de Utilidade Pública pelo Governo Regional.
Actualmente, é um clube com atletas inscritos e a participar em provas locais, regionais e nacionais em todos os escalões desde os Séniores aos Juniores E, mas apenas nos masculinos.
Devo referir que consultei por diversas vezes o sítio do SCA na internet e folgo em dizer que finalmente inseriram fotos actualizadas de todas as equipas integrantes no clube. Apenas para salientar, a manutenção da equipa de veteranos do SCA e a existência de uma equipa de futsal feminina. Destaque também para a prática inserida no clube de modalidades como o ténis e bowling, sem esquecer os séniores de futsal masculino.
A criticar, apenas o facto, e já é muito, de no sítio incluir somente notícias "frescas" da equipa que milita na Série Açores de futebol, apesar de estarem incluidos os devidos "icons" das restantes equipas do clube.
É pena que não haja mais pessoas simpatizantes do clube que estejam presentes no clube e que dêem vida a modalidades como o andebol, atletismo, basquetebol, boxe, ciclismo, ginástica, hóquei em patins, natação, ténis de mesa e voleibol.
Este é um emblema histórico dos Açores que merece que seja mantida a sua capacidade de acção no seio da comunidade terceirense. Felicidades à entidade e parabéns a todos os que, de alguma forma, deram o seu contributo para a história do clube ou para a concretização do presente que aguarda frutos num futuro já próximo.
20 de novembro de 2006
A vingança serve-se fria!
Sem dúvida que certos resultados deste fim-de-semana em pelo menos dois escalões de futebol realizados na zona do Ramo Grande tiveram algum sabor a vingança depois do que se passou na última jornada do Torneio de Abertura da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo. O Juventude Lajense(JL) regressou à Vila Nova decidida a que não voltasse a repetir o mesmo resultado de então! E para isto, compareceu na freguesia vizinha com outro escalão de formação que massacrou a equipa da casa.
Após o jogo do Torneio de Abertura entre estas mesmas equipas em que se decidia o título já eu tinha afirmado que esta equipa do Sport Club Vilanovense (SCV) não teria condições físicas para aguentar uma época na sua totalidade. Tendo uma média de idade muito alta, o SCV monta a sua táctica baseada no craqueirísmo da grande maioria dos atletas associada à velocidade de uns mocitos que começam a dar ares da sua graça nos campos terceirenses. Quanto ao JL, uma equipa mais homogénea e sem grandes individualidades que se destaquem, a equipa vale pelo todo. Uma equipa coesa, dinámica e fortemente capacitada para defrontar qualquer dos outros candidatos ao ceptro associativo que dará acesso à Série Açores. Apesar de algo inexperiente em situações decisivas, este grupo aproximou-se do pelotão da frente composto por Boavista e SCV. A par do JL está também "Os Leões" e o Belém à espera de um deslize dos primeiros e igualá-los na frente. Poderá ser já no próximo fim-de-semana que JL e Scv estejam novamente lado a lado na classificação uma vez que SCV descansa e o JL recebe o fraco Barreiro que baqueou frente ao Fontinhas fazendo-lhes companhia no fundo da tabela classificativa.
Portanto, neste frutífero fim-de-semana, em dois jogos, o JL arrecadou um total de 14 golos contra apenas 1 do SCV na sua própria casa!
Passando do Campeonato de Ilha para a Série Açores, especial destaque para o Angrense (SCA) e Praiense (SCP) que tiveram sortes diferentes.
Certamente que o jogo mais difícil e aguardado com muita espectativa era, sem dúvida, a deslocação do SC Angrense (SCA) ao reduto do Marítimo da Graciosa, que partilhava o topo da tabela com a congénere terceirense.
Após desacerto inicial, lá o SCA arrancou a ferros a necessitada vitória para continuar a liderar a competição regional.
Quanto ao SCP, este baqueou ante o seu adversário directo num jogo paupérrimo, sem grande brio, quer das equipas, quer da parte da arbitragem que logo se percebeu a procura de protagonismo cedendo cartolinas atrás de cartolinas fazendo com que nenhuma das equipas terminasse com os 11 atletas em campo.
Subindo mais um escalão da hierarquia futebolística, damos de caras com um SC Lusitânia que muda o seu rumo de jogo a seu belo prazer. Certamente que foi relembrado aos jogadores durante o intervalo que o saldo oriundo da Secretaria Regional da Agricultura e Floresta ainda não teria sido totalmente justificado. Não se recebe 100.000 euros para dar apenas 2 empates e 1 vitória!
Após algumas alterações tácticas durante o intervalo, que já se justificavam logo aos 15 minutos do primeiro tempo, o SCL recuperou de uma desvantagem de 3 golos para quase vencer a partida por 4 golos. A RTP-A, nos milésimos de segundo da reportagem sobre o jogo afirmou existir uma grande penalidade contra o Veredas cometida pelo guarda-redes do Operário. Ora quem ainda estava sentado a ver o jogo, porque muita gente foi-se embora nem tinha acabado a primeira parte, protestou, mas contra o Veredas que, com possibilidade de rematar livremente, procurou o contacto com o opositor e assim provocar um penalti e consequente expulsão de Paulo Freitas.
Este é o mal do futebol que irrita quem assiste a um jogo. A necessidade de tentar iludir o árbitro através de insinuações teatrais treinadas durante toda a semana para estar mais perto da verdade. É isto e pontapear ou tirar a bola da zona de reposição em jogo. Nestes momentos, os árbitros deviam seguir à risca a atitude dos árbitros de andebol que excluem imediatamente o jogador infractor durante 2 minutos por tardar o continuar da partida.
Quem gosta de Futebol, gosta de Teatro!
Portanto, neste frutífero fim-de-semana, em dois jogos, o JL arrecadou um total de 14 golos contra apenas 1 do SCV na sua própria casa!
Passando do Campeonato de Ilha para a Série Açores, especial destaque para o Angrense (SCA) e Praiense (SCP) que tiveram sortes diferentes.
Certamente que o jogo mais difícil e aguardado com muita espectativa era, sem dúvida, a deslocação do SC Angrense (SCA) ao reduto do Marítimo da Graciosa, que partilhava o topo da tabela com a congénere terceirense.
Após desacerto inicial, lá o SCA arrancou a ferros a necessitada vitória para continuar a liderar a competição regional.
Quanto ao SCP, este baqueou ante o seu adversário directo num jogo paupérrimo, sem grande brio, quer das equipas, quer da parte da arbitragem que logo se percebeu a procura de protagonismo cedendo cartolinas atrás de cartolinas fazendo com que nenhuma das equipas terminasse com os 11 atletas em campo.
Subindo mais um escalão da hierarquia futebolística, damos de caras com um SC Lusitânia que muda o seu rumo de jogo a seu belo prazer. Certamente que foi relembrado aos jogadores durante o intervalo que o saldo oriundo da Secretaria Regional da Agricultura e Floresta ainda não teria sido totalmente justificado. Não se recebe 100.000 euros para dar apenas 2 empates e 1 vitória!
Após algumas alterações tácticas durante o intervalo, que já se justificavam logo aos 15 minutos do primeiro tempo, o SCL recuperou de uma desvantagem de 3 golos para quase vencer a partida por 4 golos. A RTP-A, nos milésimos de segundo da reportagem sobre o jogo afirmou existir uma grande penalidade contra o Veredas cometida pelo guarda-redes do Operário. Ora quem ainda estava sentado a ver o jogo, porque muita gente foi-se embora nem tinha acabado a primeira parte, protestou, mas contra o Veredas que, com possibilidade de rematar livremente, procurou o contacto com o opositor e assim provocar um penalti e consequente expulsão de Paulo Freitas.
Este é o mal do futebol que irrita quem assiste a um jogo. A necessidade de tentar iludir o árbitro através de insinuações teatrais treinadas durante toda a semana para estar mais perto da verdade. É isto e pontapear ou tirar a bola da zona de reposição em jogo. Nestes momentos, os árbitros deviam seguir à risca a atitude dos árbitros de andebol que excluem imediatamente o jogador infractor durante 2 minutos por tardar o continuar da partida.
Quem gosta de Futebol, gosta de Teatro!
19 de novembro de 2006
Opiniões
Sou uma pessoa que está ligada ao voleibol há alguns anos na nossa ilha, e de lá em vez ouço histórias que parecem do arco-da-velha. Qual foi o meu espanto quando falei com um bom amigo meu e por coincidência ( é ou FOI ) jogador da AJFB…
Sabes que já não sou jogador da AJFB! Fui dispensado da equipa por telefone….
Ora meus amigos, isto tudo para dizer o seguinte….
Já se sabe que quando são coisas boas, tudo se sabe tudo tem interesse e tudo aparece nas primeiras páginas dos jornais. Mas quando acontecem injustiças como a do meu colega que representa o clube já há 12 anos, as coisas ficam completamente abafadas. O que me deixa mais irritado é o facto de ver que este ano a equipa está muito mais fraca do que no ano em que estavam na divisão A2, mesmo sendo a equipa maioritariamente composta por jogadores estrangeiros, que alguns deles em termos técnicos estão em pé de igualdade ou mesmo inferiores a alguns jogadores da ilha, mas continua-se a assistir a uma desigualdade enorme só porque uns são jogadores profissionais e outros SIMPLESMENTE foram os OBREIROS das primeiras subidas de divisão e a única referência do clube neste momento.
Com este comentário não desejo mais nada, alem de alertar algumas injustiças que estão a acontecer de momento no clube.
Espero que tenham muita sorte no que resta do campeonato, e espero que com a vinda do novo oposto resolvam definitivamente o problema das saídas da equipa.
Carlos Pinheiro
Sabes que já não sou jogador da AJFB! Fui dispensado da equipa por telefone….
Ora meus amigos, isto tudo para dizer o seguinte….
Já se sabe que quando são coisas boas, tudo se sabe tudo tem interesse e tudo aparece nas primeiras páginas dos jornais. Mas quando acontecem injustiças como a do meu colega que representa o clube já há 12 anos, as coisas ficam completamente abafadas. O que me deixa mais irritado é o facto de ver que este ano a equipa está muito mais fraca do que no ano em que estavam na divisão A2, mesmo sendo a equipa maioritariamente composta por jogadores estrangeiros, que alguns deles em termos técnicos estão em pé de igualdade ou mesmo inferiores a alguns jogadores da ilha, mas continua-se a assistir a uma desigualdade enorme só porque uns são jogadores profissionais e outros SIMPLESMENTE foram os OBREIROS das primeiras subidas de divisão e a única referência do clube neste momento.
Com este comentário não desejo mais nada, alem de alertar algumas injustiças que estão a acontecer de momento no clube.
Espero que tenham muita sorte no que resta do campeonato, e espero que com a vinda do novo oposto resolvam definitivamente o problema das saídas da equipa.
Carlos Pinheiro
AJFB - Vence mas não convence!
Antes de analisar propriamente a análise ao jogo de ontem, quero referir que fica suspenso qualquer crítica ao novo atleta dos Bastardos uma vez que só muito recentemente integrou o grupo e pela lei do benefício da dúvida devo aguardar mais algum tempo para efectuar uma análise mais detalhada sobre este. Só chamo à atenção de que Joelson demonstra algumas lacunas em vários aspectos técnicos que não devem ser considerados normais a este nível.
Quanto ao jogo propriamente dito, fiquei embasbacado com o primeiro set. A Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, vingando as derrotas do passado fim-de-semana em Guimarães e Lisboa, entrou e marcou voltando à atitude de lutadora que singrou na temporada transacta. 25-14 demonstrava que afinal os resultados no continente tinham sido meros acidentes de percurso e que haviam voltado ao rumo certo.
Foram demasiados elogios demasiado cedo.
A inconstância da performance dos terceirenses nivelou-se à da equipa da Associação Académica de Espinho (AAE). Houve espaço para erros tão infantis como o de deixar uma bola cair mesmo no meio de dois jogadores.
Na AJFB, Carlos Silva (Carlão) voltou a não se conciliar com o serviço. Só depois do primeiro set e após conversa demorada com o adjunto Domingos, este optou por um serviço demasiado fácil para a defesa do Espinho e por norma concretizavam ponto a seu favor.
De realçar alguma falta de entrusamento entre o bloco e os defesas mais recuados. Elias Figueroa e depois Joey Martins não conseguiam parar as bolas que passavam por entre o bloco.
No quarto e último set continuou o irregular jogar da equipa local culminando o jogo com um excelente bloco de Fabiano, o mais inconformado. Fabiano que nem jogou frente ao Esmoriz, provou neste jogo o porquê de tantos anos ao serviço da AJFB. Atleta ímpar que evoluiu muito sob as ordens do Prof. Luís Resendes.
Bons níveis de execução para Murilo Silva que esteve em destaque grande parte do jogo. Joey Martins, bom concretizador pecando um pouco na defesa do seu espaço.
Para Kléber não há palavras. Respondeu quando a equipa precisou dele.
Há que considerar a presença de atletas como Levi Gomes, Elias Figueroa, Carlão e possivelmente Joelson Barbosa.
AMBIENTE HOSTIL
Já durante o jogo ante o Esmoriz estranhei a presença na bancada de diversas figuras marcantes da recente história da AJFB como Paulo Paiva, Paulo Machado e principalmente de Pedro André, ao que consta ex-adjunto do Prof. Luís Resendes.
Desconheço os reais motivos da sua saída.
Rumores dizem que Pedro André recusou fazer a estatística do jogo com o Leixões e que convencera os dois atletas a não comparecer para jogar contra o Esmoriz.
Rumores dizem que os três foram dispensados por telefone.
Rumores dizem que foram dispensados numa reunião com a direcção!
Rumores dizem que houve rixas no balneário durante um ou outro treino nessas passadas semanas.
Algo aconteceu pois garantidamente que nenhum desses três senhores desejariam sair do clube que tanto defenderam, por quem tanto lutaram, por onde andaram muitos anos da sua vida.
Será uma nódoa horrível caso o antigo treinador da AJFB tenha recusado executar o solicitado pelo seu "amigo" e treinador principal.
Será outra nódoa horrível caso o antigo treinador da AJFB tenha convencido os dois atletas a não jogar frente ao Esmoriz apenas porque não obdece a ordens.
É uma nódoa grave, principalmente para o jovem atleta Paulo Paiva, pôr em risco uma carreira promissora no voleibol caso desconheça os reais motivos do seu antigo "mister" para o apoiar na sua saída do clube.
Certamente que Paulo Machado não pretenderia terminar a sua carreira dessa forma!
É uma nódoa feia para a história de um clube como a AJFB caso tenha dispensado essas personagens, que marcaram uma etapa do clube, por telefone. É injusto usar as pessoas e depois que já não têm qualquer utilidade para o prosseguir da história, quebrar contrato por telefone.
A serenidade e o respeito deve imperar na direcção do clube para que o trabalho realizado até então, não tenha sido feito em vão! Este é um nível que a mínima desatenção sai caro e traz consequências graves ao grupo.
Aproveito para queimar mais lenha e já que a AJFB está numa de dispensa de atletas, então que dispense quem deve. Atletas como Carlão, Elias Figueroa são dispensáveis e no mercado existem melhores que aqueles no desemprego ou anciosos de jogar num clube como a AJFB que mantém presença no topo da competição nacional!
Quanto ao jogo propriamente dito, fiquei embasbacado com o primeiro set. A Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, vingando as derrotas do passado fim-de-semana em Guimarães e Lisboa, entrou e marcou voltando à atitude de lutadora que singrou na temporada transacta. 25-14 demonstrava que afinal os resultados no continente tinham sido meros acidentes de percurso e que haviam voltado ao rumo certo.
Foram demasiados elogios demasiado cedo.
A inconstância da performance dos terceirenses nivelou-se à da equipa da Associação Académica de Espinho (AAE). Houve espaço para erros tão infantis como o de deixar uma bola cair mesmo no meio de dois jogadores.
Na AJFB, Carlos Silva (Carlão) voltou a não se conciliar com o serviço. Só depois do primeiro set e após conversa demorada com o adjunto Domingos, este optou por um serviço demasiado fácil para a defesa do Espinho e por norma concretizavam ponto a seu favor.
De realçar alguma falta de entrusamento entre o bloco e os defesas mais recuados. Elias Figueroa e depois Joey Martins não conseguiam parar as bolas que passavam por entre o bloco.
No quarto e último set continuou o irregular jogar da equipa local culminando o jogo com um excelente bloco de Fabiano, o mais inconformado. Fabiano que nem jogou frente ao Esmoriz, provou neste jogo o porquê de tantos anos ao serviço da AJFB. Atleta ímpar que evoluiu muito sob as ordens do Prof. Luís Resendes.
Bons níveis de execução para Murilo Silva que esteve em destaque grande parte do jogo. Joey Martins, bom concretizador pecando um pouco na defesa do seu espaço.
Para Kléber não há palavras. Respondeu quando a equipa precisou dele.
Há que considerar a presença de atletas como Levi Gomes, Elias Figueroa, Carlão e possivelmente Joelson Barbosa.
RESULTADOS DOS PARCIAIS
25/14, 22/25, 25/14 e 28/26
RESULTADO FINAL = 3-1
25/14, 22/25, 25/14 e 28/26
RESULTADO FINAL = 3-1
Infelizmente, a esta hora ainda não estão disponíveis no sítio da Federação de Voleibol os resultados e ranking após esta jornada.
No próximo fim-de-semana a AJFB desloca-se a Coimbra para disputar a "briosa". O Jogo realiza-se às 17 horas locais, 16 horas nos Açores, no excelente Pavilhão Multidesportos de Coimbra para depois jogar no domingo às 16 horas, 15 horas nos Açores, o Sporting de Espinho. No início do próximo mês, a 1 e 3, é altura de receber o Vilacondense e o Castêlo da Maia às 16 horas.
AMBIENTE HOSTIL
Já durante o jogo ante o Esmoriz estranhei a presença na bancada de diversas figuras marcantes da recente história da AJFB como Paulo Paiva, Paulo Machado e principalmente de Pedro André, ao que consta ex-adjunto do Prof. Luís Resendes.
Desconheço os reais motivos da sua saída.
Rumores dizem que Pedro André recusou fazer a estatística do jogo com o Leixões e que convencera os dois atletas a não comparecer para jogar contra o Esmoriz.
Rumores dizem que os três foram dispensados por telefone.
Rumores dizem que foram dispensados numa reunião com a direcção!
Rumores dizem que houve rixas no balneário durante um ou outro treino nessas passadas semanas.
Algo aconteceu pois garantidamente que nenhum desses três senhores desejariam sair do clube que tanto defenderam, por quem tanto lutaram, por onde andaram muitos anos da sua vida.
Será uma nódoa horrível caso o antigo treinador da AJFB tenha recusado executar o solicitado pelo seu "amigo" e treinador principal.
Será outra nódoa horrível caso o antigo treinador da AJFB tenha convencido os dois atletas a não jogar frente ao Esmoriz apenas porque não obdece a ordens.
É uma nódoa grave, principalmente para o jovem atleta Paulo Paiva, pôr em risco uma carreira promissora no voleibol caso desconheça os reais motivos do seu antigo "mister" para o apoiar na sua saída do clube.
Certamente que Paulo Machado não pretenderia terminar a sua carreira dessa forma!
É uma nódoa feia para a história de um clube como a AJFB caso tenha dispensado essas personagens, que marcaram uma etapa do clube, por telefone. É injusto usar as pessoas e depois que já não têm qualquer utilidade para o prosseguir da história, quebrar contrato por telefone.
A serenidade e o respeito deve imperar na direcção do clube para que o trabalho realizado até então, não tenha sido feito em vão! Este é um nível que a mínima desatenção sai caro e traz consequências graves ao grupo.
Aproveito para queimar mais lenha e já que a AJFB está numa de dispensa de atletas, então que dispense quem deve. Atletas como Carlão, Elias Figueroa são dispensáveis e no mercado existem melhores que aqueles no desemprego ou anciosos de jogar num clube como a AJFB que mantém presença no topo da competição nacional!
18 de novembro de 2006
Escolinhas do Desporto - Um projecto com pernas para andar!
Deu-se início no passado mês de Setembro mais uma época para as "Escolinhas do Desporto", programa da Direcção Regional do Desporto (DRD), que interliga as Associações Desportivas com as Escolas de 1.º Ciclo espalhadas por toda a ilha. As escolinhas abrangem crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos, sensivelmente.
Este programa conta já com 5 épocas de história e com o arranque do 6.º ano, surgiram os números da época de 2005/2006 que revelam um crescimento acentuado em comparação com a época de 2004/2005 para a ilha Terceira.
Este programa conta já com 5 épocas de história e com o arranque do 6.º ano, surgiram os números da época de 2005/2006 que revelam um crescimento acentuado em comparação com a época de 2004/2005 para a ilha Terceira.
Sobre os núcleos de Animação - onde normalmente estão associadas diversas actividades físicas ou modalidades - não há muito a relatar, excepto o facto de que era praticamente inexistente na Terceira até ao ano 2004/2005, onde surgiram 5 e na época seguinte 12.
Quantos aos núcleos de Iniciação Desportiva - especialização numa modalidade - já existem números mais expressivos. Um salto de gigante da época 2001/2002, 29 núcleos, para a época 2002/2003 que por pouco não chegaram às 7 dezenas. Nas duas épocas seguintes houve uma ligeira redução culminando com a subida na época passada que foi atingido o alvo 70.
No que diz respeito às modalidades intervenientes na projecção destes projectos, destaque para o voleibol com um total de 16 escolinhas, basquetebol com 10 e judo igualmente com 10.Quantos aos núcleos de Iniciação Desportiva - especialização numa modalidade - já existem números mais expressivos. Um salto de gigante da época 2001/2002, 29 núcleos, para a época 2002/2003 que por pouco não chegaram às 7 dezenas. Nas duas épocas seguintes houve uma ligeira redução culminando com a subida na época passada que foi atingido o alvo 70.
Com um total de 25% das "Escolinhas do Desporto" da região, não se compreende o desnível percentual no que diz respeito às verbas cedidas para os núcleos da Terceira em comparação com os de S. Miguel. Com cerca de 46% das escolinhas, S. Miguel adquire mais de 52% das verbas do projecto da época passada enquanto que a Terceira, com 25% das escolinhas, nem obtem 20% do valor total dos contratos efectuados nos Açores.
Só um factor poderá explicar essa situação. A possibilidade de os núcleos em S. Miguel terem uma carga de treino semanal de 2 sessões enquanto que a grande maioria dos núcleos terceirenses têm apenas 1 sessão semanal. Será?
Mas este facto revela uma situação de que há muito se queixam as associações terceirenses. A falta de interesse de técnicos, monitores e professores para com as modalidades. Deve acontecer com todas as modalidades o caso de ser apenas um técnico, monitor ou professor a gerir 5 escolinhas. Uma para cada dia da semana! Não pretendo com isto devalorizar o trabalho efectuado por quem está nos clubes ou associações e que apenas mantêm o total que conseguem. Pretendo com isto criticar quem está sentado de bancada a criticar os colegas e que não ajudam em nada para que o desporto evolua ainda mais.
Concluindo o meu raciocínio, este projecto está muito bem elaborado e tem "pernas para andar" se as pessoas que podem e devem assim o pretenderem. Não podemos apenas culpar quem lá está! Quem lá está nas associações, nos clubes, quer desportivos, quer escolares, já fazem o que podem e mais não lhes pode ser exigido.
Aqui fica o convite a todos os professores que andam por aí a queixarem-se que não ganham dinheiro suficiente. Aqui está "bom dinheiro"! Se não se interessam com a formação da futura sociedade que são as crianças de hoje, pense só nos valores que vos dou para que entrem neste projecto que tem por objectivo principal, ocupar as crianças com actividades lúdicas de iniciação ao desporto desviando-as dos maus caminhos que existem e todos nós os conhecemos.
Se realizar 1 sessão semanal de 45 a 60 minutos durante um ano lectivo obterá sensivelmente 35 sessões. Frequentando o mínimo de encontros entre escolinhas da modalidade, que são 4, mais os 2 Encontros Anuais de Escolinhas a realizar pelo Serviço de Desporto da Terceira dará um total de 40 e poucos tempos ocupados com esta actividade. O total de contribuição à actividade, se entregue na totalidade ao monitor, treinador ou professor, é de 420.00€ o que dividindo pelo total de sessões dá uma média de cerca de 10.00€ por sessão. Nada mal!
Sei que não devia aliciar as pessoas desta forma, mas hoje em dia, todos, e em especial os credenciados para determinada tarefa, só consegue ser persuadido desta forma. Infelizmente é verdade e se há excepções, estas confirmam a regra. Dá que pensar!
Nota de Rodapé: Erro na elaboração do "Informações e Notícias" n.º 7 das Escolinhas do Desporto,
de Julho de 2006, ao referir-se a este quadro acima como expressando "os valores do ano escolar de 2004/2005.
de Julho de 2006, ao referir-se a este quadro acima como expressando "os valores do ano escolar de 2004/2005.
Só um factor poderá explicar essa situação. A possibilidade de os núcleos em S. Miguel terem uma carga de treino semanal de 2 sessões enquanto que a grande maioria dos núcleos terceirenses têm apenas 1 sessão semanal. Será?
Mas este facto revela uma situação de que há muito se queixam as associações terceirenses. A falta de interesse de técnicos, monitores e professores para com as modalidades. Deve acontecer com todas as modalidades o caso de ser apenas um técnico, monitor ou professor a gerir 5 escolinhas. Uma para cada dia da semana! Não pretendo com isto devalorizar o trabalho efectuado por quem está nos clubes ou associações e que apenas mantêm o total que conseguem. Pretendo com isto criticar quem está sentado de bancada a criticar os colegas e que não ajudam em nada para que o desporto evolua ainda mais.
Concluindo o meu raciocínio, este projecto está muito bem elaborado e tem "pernas para andar" se as pessoas que podem e devem assim o pretenderem. Não podemos apenas culpar quem lá está! Quem lá está nas associações, nos clubes, quer desportivos, quer escolares, já fazem o que podem e mais não lhes pode ser exigido.
Aqui fica o convite a todos os professores que andam por aí a queixarem-se que não ganham dinheiro suficiente. Aqui está "bom dinheiro"! Se não se interessam com a formação da futura sociedade que são as crianças de hoje, pense só nos valores que vos dou para que entrem neste projecto que tem por objectivo principal, ocupar as crianças com actividades lúdicas de iniciação ao desporto desviando-as dos maus caminhos que existem e todos nós os conhecemos.
Se realizar 1 sessão semanal de 45 a 60 minutos durante um ano lectivo obterá sensivelmente 35 sessões. Frequentando o mínimo de encontros entre escolinhas da modalidade, que são 4, mais os 2 Encontros Anuais de Escolinhas a realizar pelo Serviço de Desporto da Terceira dará um total de 40 e poucos tempos ocupados com esta actividade. O total de contribuição à actividade, se entregue na totalidade ao monitor, treinador ou professor, é de 420.00€ o que dividindo pelo total de sessões dá uma média de cerca de 10.00€ por sessão. Nada mal!
Sei que não devia aliciar as pessoas desta forma, mas hoje em dia, todos, e em especial os credenciados para determinada tarefa, só consegue ser persuadido desta forma. Infelizmente é verdade e se há excepções, estas confirmam a regra. Dá que pensar!
17 de novembro de 2006
Desporto - Palco de Emoções!
A ilha Terceira aguarda para este fim-de-semana grandes espectáculos desportivos nas mais variadas modalidades. Duas importantes recepções aos "couriscos" do Operário e União Micaelense. AJ Fonte do Bastardo regressa a casa contra um adversário acessível às suas aspirações e jogo grande de basquetebol na Catedral no domingo ante o "glorioso". Tudo bons motivos para sair de casa e deixar de ser treinador de sofá e subir à categoria de treinador de bancada!
Quanto às deslocações de terceirenses, de realçar a do SC Angrense que joga na Graciosa ante o Marítimo local com a possibilidade de um deles se descolar do pelotão da frente e ficar a 3 pontos de distância. Como bom terceirense, espero que seja o Marítimo a ficar para trás!
Curioso que este ano tenha apenas duas equipas terceirenses na Série Açores (corrijam-me se estiver errado, mas já houve anos de ter 5 equipas!) Começa a ser efectivamente uma Série Açores com as restantes ilhas açoreanas a apostar forte neste escalão!
Após um início comprometedor, este fim-de-semana marca o regresso do Juventude Lajense ao reduto onde perdeu o Torneio de Abertura contra o local Vilanovense! Veremos o que daquí sairá!
Voltando ao basquetebol, o Angra Basket desloca-se ao campo do Atlético a contar para a 8.ª Jornada da Proliga enquanto que o Terceira Basket, antigo Lusitânia B defronta o Imortal no sábado pelas 17h29! (Repararam no pormenor da hora? Está de acordo com o mail das últimas notícias da secção de basquetebol do Lusitânia)
Quanto à Liga Feminina! Serei eu ou é complicado encontrar um sítio na internet com as informações dessa Liga? Alguém sabe informar o que acontece ao Boa Viagem este fim-de-semana? Ficarei grato, bem como todos os restantes visitantes do blog!
No que diz respeito ao voleibol, A Associação de Jovens da Fonte do Bastardo joga na Praia da Vitória este sábado frente ao Académico de Espinho.
Começa a surgir um frim-frim sobre este clube que ao que parece, decidiu dispensar várias pessoas da equipa principal. Ainda não tive a oportunidade de saber ao certo quem são, como foram feitas nem o porquê dessas dispensas! O desporto é como a guerra, existem sempre muitas baixas quando as coisas não correm bem, ou como desejariam. Espero que a direcção deste clube tenha serenidade suficiente para gerir este momento menos bom que passam neste momento! Só porque obtiveram um excelente 5.º posto na época transacta, não quer dizer que é preciso ganhar o campeonato já este ano! É exigível que a equipa jogue melhor. Quantos e quantos jogos perderam na época passada e no fim do jogo foram aplaudidos? Vários, mas isso aconteceu porque jogaram bem. Mostraram vontade de jogar e de ganhar.
Espero que este sábado e em todas as jornadas da divisão A1 de vólei onde participa a AJFB os simpatizantes estejam presentes para apoiar a equipa e exigir o melhor deles.
Certamente que num futuro próximo haverá novidades sobre os factos a decorrer na freguesia do sudeste da Terceira!
Segue então a agenda para este fim-de-semana das equipas terceirenses nas mais diversas competições locais, regionais e nacionais:
FUTEBOL
- 2.ª DIVISÃO - SÉRIE C
Quanto às deslocações de terceirenses, de realçar a do SC Angrense que joga na Graciosa ante o Marítimo local com a possibilidade de um deles se descolar do pelotão da frente e ficar a 3 pontos de distância. Como bom terceirense, espero que seja o Marítimo a ficar para trás!
Curioso que este ano tenha apenas duas equipas terceirenses na Série Açores (corrijam-me se estiver errado, mas já houve anos de ter 5 equipas!) Começa a ser efectivamente uma Série Açores com as restantes ilhas açoreanas a apostar forte neste escalão!
Após um início comprometedor, este fim-de-semana marca o regresso do Juventude Lajense ao reduto onde perdeu o Torneio de Abertura contra o local Vilanovense! Veremos o que daquí sairá!
Voltando ao basquetebol, o Angra Basket desloca-se ao campo do Atlético a contar para a 8.ª Jornada da Proliga enquanto que o Terceira Basket, antigo Lusitânia B defronta o Imortal no sábado pelas 17h29! (Repararam no pormenor da hora? Está de acordo com o mail das últimas notícias da secção de basquetebol do Lusitânia)
Quanto à Liga Feminina! Serei eu ou é complicado encontrar um sítio na internet com as informações dessa Liga? Alguém sabe informar o que acontece ao Boa Viagem este fim-de-semana? Ficarei grato, bem como todos os restantes visitantes do blog!
No que diz respeito ao voleibol, A Associação de Jovens da Fonte do Bastardo joga na Praia da Vitória este sábado frente ao Académico de Espinho.
Começa a surgir um frim-frim sobre este clube que ao que parece, decidiu dispensar várias pessoas da equipa principal. Ainda não tive a oportunidade de saber ao certo quem são, como foram feitas nem o porquê dessas dispensas! O desporto é como a guerra, existem sempre muitas baixas quando as coisas não correm bem, ou como desejariam. Espero que a direcção deste clube tenha serenidade suficiente para gerir este momento menos bom que passam neste momento! Só porque obtiveram um excelente 5.º posto na época transacta, não quer dizer que é preciso ganhar o campeonato já este ano! É exigível que a equipa jogue melhor. Quantos e quantos jogos perderam na época passada e no fim do jogo foram aplaudidos? Vários, mas isso aconteceu porque jogaram bem. Mostraram vontade de jogar e de ganhar.
Espero que este sábado e em todas as jornadas da divisão A1 de vólei onde participa a AJFB os simpatizantes estejam presentes para apoiar a equipa e exigir o melhor deles.
Certamente que num futuro próximo haverá novidades sobre os factos a decorrer na freguesia do sudeste da Terceira!
Segue então a agenda para este fim-de-semana das equipas terceirenses nas mais diversas competições locais, regionais e nacionais:
FUTEBOL
- 2.ª DIVISÃO - SÉRIE C
SC Lusitânia - Operário
domingo às 15hoo no Estádio João Paulo II
domingo às 15hoo no Estádio João Paulo II
- 3.ª DIVISÃO - SÉRIE AÇORES
SC Praiense - União Micaelense
domingo às 15h00 no Municipal da Praia da Vitória
Marítimo - SC Angrense
domingo às 15h00 no Municipal da Praia da Vitória
Marítimo - SC Angrense
CAMPEONATO DE ILHA
Belém - Boavista
Barreiro - Fontinhas
Vilanovense - Lajense
folga o Leões
jogos a realizar no domingo às 15h00
Barreiro - Fontinhas
Vilanovense - Lajense
folga o Leões
jogos a realizar no domingo às 15h00
FUTSAL
- TAÇA DE PORTUGAL - 1.ª Eliminatória
- TAÇA DE PORTUGAL - 1.ª Eliminatória
Piedense - União Praiense
BASQUETEBOL
- LIGA PROFISSIONALBASQUETEBOL
SC Lusitânia - SL Benfica
domingo às 16h30 no Pavilhão Municipal de Angra
domingo às 16h30 no Pavilhão Municipal de Angra
- PROLIGA
Atlético - Angra Basket
- CNB1
Imortal - Terceira Basket
VOLEIBOL
- DIVISÃO A1
- DIVISÃO A1
AJ FONTE BASTARDO - Académico de Espinho
sábado às 18h00 no Complexo Desportivo Vitorino Nemésio
Deixo aqui um apelo às Associações Desportivas da Ilha Terceira que queira publicitar os seus eventos que enviem por e-mail, se possível em formato pdf, as vossas circulares ou comunicados e terei todo o gosto em colocar essa informação aqui.
Até mesmo você que pertence a uma equipa e gostaria de a ver aqui na agenda desportiva do blog poderá fazê-lo. Basta mandar a informação que pretende ver aqui para o e-mail micmic.desportonaterceira@gmail.com e farei os possíveis para incluir.
sábado às 18h00 no Complexo Desportivo Vitorino Nemésio
Deixo aqui um apelo às Associações Desportivas da Ilha Terceira que queira publicitar os seus eventos que enviem por e-mail, se possível em formato pdf, as vossas circulares ou comunicados e terei todo o gosto em colocar essa informação aqui.
Até mesmo você que pertence a uma equipa e gostaria de a ver aqui na agenda desportiva do blog poderá fazê-lo. Basta mandar a informação que pretende ver aqui para o e-mail micmic.desportonaterceira@gmail.com e farei os possíveis para incluir.
15 de novembro de 2006
Um terceirense no topo! Filipe Duque, treinador principal do SC Horta!
Foi longo e árduo o percurso realizado por este terceirense para atingir os patamares onde se encontra. Filipe Duque, oriundo dos Biscoitos, iniciou a sua carreira andebolística bem cedo no clube da Casa do Povo local, quer como atleta, quer como treinador de escalões de formação.
Por motivos pessoais, transferiu a sua residência para o Faial, ficando logo a cargo de um escalão de formação do SC Horta. Tem como pontos altos da sua ainda curta, pois espera-se dele muito mais anos no andebol, vários títulos regionais e por duas vezes vice-campeão nacional de juvenis masculinos.
Esta é a segunda época desportiva como treinador adjunto de Konstantin Dolgov, um histórico do andebol, da equipa principal do SC Horta que milita esta temporada na Liga de Andebol após a época passada que conseguiram o segundo lugar na Divisão de Elite e a excelente prestação na Taça Challenge, onde perderam apenas na final.
Por motivos pessoais, transferiu a sua residência para o Faial, ficando logo a cargo de um escalão de formação do SC Horta. Tem como pontos altos da sua ainda curta, pois espera-se dele muito mais anos no andebol, vários títulos regionais e por duas vezes vice-campeão nacional de juvenis masculinos.
Esta é a segunda época desportiva como treinador adjunto de Konstantin Dolgov, um histórico do andebol, da equipa principal do SC Horta que milita esta temporada na Liga de Andebol após a época passada que conseguiram o segundo lugar na Divisão de Elite e a excelente prestação na Taça Challenge, onde perderam apenas na final.
Os desejos de progressão na modalidade deste técnico levaram-no para outra ilha porque tais objectivos seriam extremamente difíceis de se concretizar na sua ilha natal.
Estas personalidades que atingem determinados patamares no desporto devem ser sempre elogiados. Apesar de as coisas nem sempre correrem bem, é imperativo preservar o que é nosso e este caso é evidente.
Que a sua carreira seja bafejada por muitos anos e repletos de sucessos a todos os níveis. Os seus amigos confirmam e eu reforço, Filipe Duque merece.
14 de novembro de 2006
Quem disse que os subsídios estão a ser mal utilizados?
Este é ainda um assunto de conversa nos cafés! Por toda a ilha se comenta o subsídio agrícola dado ao SC Lusitânia(SCL) pela Secretaria Regional da Agricultura e Floresta(SRAF). E já lá passaram 3 semanas desde tal facto! Este é um mal comum no povo terceirense. Qualquer facto é criticavel. Especialmente quando é algo relacionado com alguém da nossa ilha. Se fosse um apoio ao Santa Clara já tinham esquecido, mas como é um vizinho nosso que recebe, cruzes credo!
Eu não pretendo com esta crítica apoiar o SRAF na sua decisão de apoiar um clube com o historial do SCL, mas, com o facto consumado, devemos agora exigir que seja o SCL a demonstrar evolução com os apoios dados. Vamos deixar passar o assunto. Não existiu metade do alvoroço quando se descobriu os avultados apoios dados pela Secretaria Regional do Turismo ao Santa Clara. A lavoura já tem dinheiro quanto baste! Os lavradores não sabem rentabilizar o dinheiro que recebem e à parte do desporto, são eles quem recebem mais subsídios. Eu não recebo subsídio extra quando excedo no meu trabalho como também não recebo apoio por não ter de fazer no meu trabalho, aliás, até posso ser despedido se entenderem que há funcionários excedentários.
Todos sabemos que o desporto, excepto possivelmente o futebol, estaria condenado caso não houvesse os apoios que existem para o fomento do mesmo. Todos nós sabemos que há muitos clubes unicamente dependentes dos contratos programa realizados no início de cada época com a Direcção Regional do Desporto(DRD) através dos Serviços de Educação Física e Desporto de cada ilha, bem como os apoios da autarquia e junta de freguesia local. Muito poucos procuram apoios noutros locais e os poucos que procuram, raramente encontram. Não há oferta suficiente para a procura que há de apoios.
Espero que o assunto seja esquecido o mais rapidamente possível para que continue/volte a preocupação pelo desporto praticado dentro de campo.
Porque não há satisfação pelo facto de o SCL ter defrontado um histórico do futebol, que joga na Divisão de honra sempre a lutar pelos lugares cimeiros, e vencido este para uma competição deveras impolgante como é a Taça de Portugal?
Estas duas vitórias consecutivas é a motivação mais que necessária para já no próximo fim-de-semana defrontar um rival directo para a manutenção do SCL na Segunda Divisão. Domingo haverá jogo quente no Estádio João Paulo II entre SCL e o Operário da Lagoa pelas 15horas! Espero que a série de vitórias continue por muitos jogos. Ao que consta, uma aquisição importante foi efectuada para o meio campo lusitanista. Estarei na bancada para assistir ao jogo e apoiarei a equipa terceirense até ao apito final! É importante que todos os terceirenses se juntem e que sejam lusitanistas por apenas 90 minutos. Com mais ou menos esforço, todos nós conseguiremos esta proeza e juntos lutaremos contra a teórica supremacia dos operários de S. Miguel.
Apesar de, num futuro próximo, pretender elaborar um "post" mais detalhado sobre as restantes modalidades que estiveram em campo este fim-de-semana, não posso deixar escapar determinados resultados conseguidos.
Apesar de reforçada como está a Associação de Jovens da Fonte Bastardo (AJFB), estará assim tão reforçada a equipa do Vítória de Guimarães para massacra-los com parciais como 25-13, 25-9 e 25-16? O mesmo com o SL Benfica? Hoje não consegui aceder ao blog da AJFB mas aguardo confirmação sobre o que realmente se passou no continente! Alguém sabe?
Novo desaire do União Praiense em futsal ante o Almadovarense. Esperamos resultado diferente frente à equipa dos Sonámbulos na Praia da Vitória.
Em quatro partidas de basquetebol realizadas pelas nossas equipas terceirenses, apenas uma vitória para o CJ Boa Viagem que efectoou jornada dupla no continente. Dentro de portas, Terceira Basket e Angra Basket deixaram fugir os únicos resultados que interessam a qualquer equipa, a vitória.
Eu não pretendo com esta crítica apoiar o SRAF na sua decisão de apoiar um clube com o historial do SCL, mas, com o facto consumado, devemos agora exigir que seja o SCL a demonstrar evolução com os apoios dados. Vamos deixar passar o assunto. Não existiu metade do alvoroço quando se descobriu os avultados apoios dados pela Secretaria Regional do Turismo ao Santa Clara. A lavoura já tem dinheiro quanto baste! Os lavradores não sabem rentabilizar o dinheiro que recebem e à parte do desporto, são eles quem recebem mais subsídios. Eu não recebo subsídio extra quando excedo no meu trabalho como também não recebo apoio por não ter de fazer no meu trabalho, aliás, até posso ser despedido se entenderem que há funcionários excedentários.
Todos sabemos que o desporto, excepto possivelmente o futebol, estaria condenado caso não houvesse os apoios que existem para o fomento do mesmo. Todos nós sabemos que há muitos clubes unicamente dependentes dos contratos programa realizados no início de cada época com a Direcção Regional do Desporto(DRD) através dos Serviços de Educação Física e Desporto de cada ilha, bem como os apoios da autarquia e junta de freguesia local. Muito poucos procuram apoios noutros locais e os poucos que procuram, raramente encontram. Não há oferta suficiente para a procura que há de apoios.
Espero que o assunto seja esquecido o mais rapidamente possível para que continue/volte a preocupação pelo desporto praticado dentro de campo.
Porque não há satisfação pelo facto de o SCL ter defrontado um histórico do futebol, que joga na Divisão de honra sempre a lutar pelos lugares cimeiros, e vencido este para uma competição deveras impolgante como é a Taça de Portugal?
Estas duas vitórias consecutivas é a motivação mais que necessária para já no próximo fim-de-semana defrontar um rival directo para a manutenção do SCL na Segunda Divisão. Domingo haverá jogo quente no Estádio João Paulo II entre SCL e o Operário da Lagoa pelas 15horas! Espero que a série de vitórias continue por muitos jogos. Ao que consta, uma aquisição importante foi efectuada para o meio campo lusitanista. Estarei na bancada para assistir ao jogo e apoiarei a equipa terceirense até ao apito final! É importante que todos os terceirenses se juntem e que sejam lusitanistas por apenas 90 minutos. Com mais ou menos esforço, todos nós conseguiremos esta proeza e juntos lutaremos contra a teórica supremacia dos operários de S. Miguel.
Apesar de, num futuro próximo, pretender elaborar um "post" mais detalhado sobre as restantes modalidades que estiveram em campo este fim-de-semana, não posso deixar escapar determinados resultados conseguidos.
Apesar de reforçada como está a Associação de Jovens da Fonte Bastardo (AJFB), estará assim tão reforçada a equipa do Vítória de Guimarães para massacra-los com parciais como 25-13, 25-9 e 25-16? O mesmo com o SL Benfica? Hoje não consegui aceder ao blog da AJFB mas aguardo confirmação sobre o que realmente se passou no continente! Alguém sabe?
Novo desaire do União Praiense em futsal ante o Almadovarense. Esperamos resultado diferente frente à equipa dos Sonámbulos na Praia da Vitória.
Em quatro partidas de basquetebol realizadas pelas nossas equipas terceirenses, apenas uma vitória para o CJ Boa Viagem que efectoou jornada dupla no continente. Dentro de portas, Terceira Basket e Angra Basket deixaram fugir os únicos resultados que interessam a qualquer equipa, a vitória.
13 de novembro de 2006
Desaire? Desfalque? O que é que se passa no GD Biscoitos?
Infelizmente para mim, só tive oportunidade de assistir a apenas um espectáculo desportivo este fim-de-semana e ao que vi, dá muito que falar. Calmamente cheguei ao Complexo Desportivo Vitorino Nemésio para ver o embate entre o GD Biscoitos(GDB) e o CD Marienses(CDM) a contar para a dita competição nacional de 1.ª Divisão. De salientar, de acordo com fontes ligadas ao jogo, a presença de uma dupla de arbitragem da Associação de Andebol da Madeira para gerir um jogo que se mostrou ser complicado de ajuizar devido às complexidades próprias da modalidade. O andebol é uma modalidade difícil de arbitrar dado ser necessário para os árbitros manterem o cantacto físico, que é permitido, num meio termo.
Cedo se percebeu a tendência do resultado. O GDB enfrentava uma equipa que está presente em divisões superiores à sensivelmente 3 épocas, apesar de na última ter apenas participado na fase final da 1.ª Divisão em parceria com o CDE Arrifes.
O CDM, forte e com muita velocidade, cilindrou por completo durante os primeiros 10, 15 minutos da partida deixando a equipa adversária algo perplexa e desmotivada.
Ao acalmar o ritmo passando do contra-ataque directo e/ou apoiado para o ataque organizado o GDB aproximou-se no marcador mostrando boa interligação entre os seus jogadores. Apenas o guarda-redes opositor conseguia deter o clube terceirense de conseguir um melhor resultado. A diferença na qualidade entre as equipas notou-se nos pequenos detalhes de teor técnico que se adquire ao subir de divisões na competição nacional.
O desaire biscoitense confirmou-se no segundo tempo que iniciou a perder por 6 e terminou com um diferencial de 17 golos. Estes, influenciados pela velocidade da congénere adversária, tentavam igualar o ritmo quando deviam acalmar e procurar jogar em ataque organizado com uma conclusão efectiva em situações claras de golo. Apenas através do jogo pausado, controlado, o GDB conseguia igualar a eficácia no marcador. Faltou alguma serenidade para que a resposta ao CDM fosse equiparada.
No rescaldo do jogo soube que na bancada estava presente um total de jogadores, inscritos pelo GDB, que daria para fazer um sete base, só que estavam condicionados fisicamente. Lesões que surgiram na jornada anterior ante o CDE Arrifes e outros que estavam a recuperar de querelas antigas. Notou-se claramente a falta de opções. De salvaguardar, é a presença de atletas muito jovens e com grandes qualidades técnicas para singrar na modalidade.
O resultado do jogo de sábado acabou por ficar em 19-37 a favor dos visitantes, enquanto que o jogo de domingo terminou com um diferencial de 13 golos, 17-30, novamente para o CDM. Ao que consta, uma vez que não assisti ao jogo, este correu bem melhor ao GDB, com especial incidência para o guarda-redes que teve uma eficácia bem superior à de sábado. Apesar de estar a perder durante a maior parte do tempo, o diferencial era bem inferior ( 4 golos a meio da segunda parte) uma vez que o GDB melhorou determinados pontos. Infelizmente, a acumulação de 3 exclusões de um atleta influente dos Biscoitos deitou por terra qualquer possibilidade de um bom resultado.
As dificuldades são bem evidentes no seio deste clube e deseja-se que o corpo dirigente se mantenha firme ou até mesmo reforçado para que estes resultados não influenciem negativamente os atletas.
Ficam aqui então os resultados e destas terceira e quarta jornada e resultante classificação:
3.ª Jornada
Sábado
GD Biscoitos 19 - 37 CD Marienses
CDE Arrifes 16 - 16 SC Horta B
4.ª Jornada
Domingo
GD Biscoitos 17 - 30 CD Marienses
CDE Arrifes 19 - 21 SC Horta B
Classificação: 1.º- CD Marienses, 12 pontos; 2.º- CDE Arrifes, 9 pontos; 3.º- SC Horta B, 7 pontos; 4.º- GD Biscoitos, 4 pontos.
As próximas jornadas estão agendadas para 25 e 26 do corrente mês e o GD Biscoitos desloca-se ao Faial para defrontar o SC Horta B.
9 de novembro de 2006
Porque nem só de críticas vive o homem!
É claro que a intenção de criar um blog sobre o desporto na terceira não era de apenas ser mais um espaço de crítica e de tentativa de destruição do que se tenta fazer, e se faz, nesta bela terra no que toca ao desporto. Nada disso.
Poucos sabem dar o valor ao desporto e a todos aqueles que por ele correm, dentro e fora de campo. Eu não quero destruir uma das coisas que mais adoro. O Desporto. Este não deve ser meramente considerado como uma actividade lúdica e sem qualquer importância para o dia-a-dia de qualquer pessoa que viva neste mundo. O desporto é a arma secreta que as entidades governantes deveriam utilizar com mais frequência para corrigir grandes males do mundo e da humanidade. O desporto deve ser utilizado para gerar alegria, união e companheirismo. Apesar de rivalidades, todos os intervenientes devem unir-se para que o desporto tenha o devido valor reconhecido.
Sendo esta ilha o que é e com muita opção de escolha da modalidade, venho convidar todos os simpatizantes das mais diversas modalidades que necessitam de algum protagonismo! Todos merecem espaço no grande palco do desporto. Não só o futebol, como muito pensam. Existem muitas mais modalidades e ainda bem.
BOWLING
Devo enaltecer a participação terceirense no Bowling World Cup Quibica/AMF. É pena que o nosso jornal "Diário Insular" refira que Cristophe Guimarães é "o representante português". Seria aceitavel referir-se a este senhor como o melhor representante, mas como "o" representante. Este termo sugere que Cristophe é o único representante português, o que sabemos não ser verdade! Será uma das calinadas no português do Diário Insular, ou não?
VELA - Classe Laser Standard
Tiago Silveira atinge um pódio muito disputado e que raramente integra velejadores terceirenses na classe Laser Standard. Este jovem velejador mantém assim acesa a competição do título regional que dará acesso ao Campeonato Nacional da referida classe.
KICKBOXING
Grande participação dos atletas terceirenses no I Torneio de Clubes da Ilha Terceira organizado pela Associação de Kickboxing dos Açores no pavilhão da EBI dos Biscoitos. Parabéns pela organização.
Lusitânia
Será pura coincidência? Haverá algum mentor oculto que provoque em determinadas situações determinados resultados? É certo que antes do polémico apoio da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas a equipa de futebol do SC Lusitânia(SCL) apenas tinha conseguido um ponto e que até o próprio técnico ofereceu o seu lugar à direcção do clube. Agora somou um empate e uma vitória fora de casa, coisa que nunca aconteceu esta época no seu próprio reduto. Tudo isto no futebol, enquanto que no Basquetebol, quando tudo caminhava sobre rodas, obtêm dois desaires consecutivos! É certo que o FC Porto não é pêra doce, nem mesmo o CAB Madeira. Será obra do diabo? Não acredito, mas são coincidências muito interessantes.
TRIATLO
Pedro Bartolomeu, atleta do TAC/Triatlo, esteve presente na última prova pontuável para a Taça de Portugal de Triatlo averbando assim um excelente 6º lugar na competição sénior e o 16º da geral. Disputava-se em simultâneo o Campeonato Nacional de Júniores. O que isto diz é que existem melhores triatletas para subir ao panorama nacional e consequentemente internacional! É criticada a falta de uma piscina para trabalho específico desse importante segmento do Triatlo que é a natação. Não quero com isto dizer que não faz falta a piscina para o desenvolvimento da modalidade(não se pode fazer omeletas sem ovos!), mas, o Triatlo é realizado em mar aberto e o que menos falta cá na ilha é mar aberto!
TIRO DE PRECISÃO
Destaque para os bons resultados da equipa do Clube de Tiro de Precisão da Ilha Terceira no Campeonato Nacional(CN):
- Manuel Ribeiro - Campeão Nacional da Segunda Divisão em pistola de ordenança; 5.º lugar do CN de Primeira Divisão em pistola sport de 9mm.
- André Guimarães - 4.º posto do CN de Segunda Divisão em pistola sport de 9mm.
Mário Pacheco - 3.º classificado do CN de Primeira Divisão em pistola sport de 9mm.; 3.º posto no CN da Segunda Divisão em pistola de ordenança.
Antevisão do próximo fim-de-semana desportivo
Resumo desportivo deste fim-de-semana para as diversas competições nacionais, regionais e de ilha em que participem equipas da Ilha Terceira. Com o interregno das competições nacionais de futebol, destaque para o Campeonato de Ilha e especial atenção para
FUTEBOL
Com o interregno das competições nacionais de futebol, destaque para o Campeonato de Ilha com os seguintes embates:
Boavista-Barreiro
Leões-Belém
Fontinhas-Vilanovense
FUTSAL
III.ª Divisão
Almadovarense - União Praiense
BASQUETEBOL
Pro Liga
Angra Basket - Esqueira
(Sábado, 18h00 no Pavilhão Municipal)
Liga Feminina
Sábado
Esqueira - Boa Viagem
Domingo
AD Vagos - Boa Viagem
CNB1
Terceira Basket - Electrico
(Domingo, 16h30 no Pavilhão Municipal)
VÓLEIBOL
Sábado
Vitória de Guimarães - AJ Fonte Bastardo
Domingo
SL Benfica - AJ Fonte Bastardo
ANDEBOL
GD Biscoitos - CD "Os Marienses"
(Sábado, 20h30 no Complexo Desportivo Vitorino Nemésio)
GD Biscoitos - CD "Os Marienses"
Domingo, 11h00 no Complexo Desportivo Vitorino Nemésio)
Aguardamos vitórias em todas as partidas. Boa sorte para todas as equipas terceirenses.
6 de novembro de 2006
Futsal: Ananinanão, Recebes tu, Eu não!
Foi com muito interesse que li a reportagem no Diário Insular de hoje sobre a participação no campeonato nacional da IIIª Divisão Nacional de Futsal por parte do União Praiense(UP) e do Lagoa e Benfica(LB) e respectivos apoios.
Só para ajudar a clarear a situação, recordemos alguns factos. LB subiu à IIIª Divisão na época passada tendo garantido, em campo, a manutenção. O UP venceu na temporada anterior o Campeonato Regional o que, por si só, dá acesso directo à IIIª Divisão. Ambas as equipas iniciaram já a época na respectiva divisão a que conquistaram a manutenção\acesso.
Isso não está em questão. O que preocupa os clubes e respectivas associações de futebol é o facto de ainda desconhecerem a decisão do Direcção Regional do Desporto (DRD) sobre quem tem o direito aos apoios governamentais para a participação nessa divisão intermédia da competição de futsal.
Não havendo a já conhecidíssima Série Açores como existe na maioria das modalidades colectivas, as equipas vencedoras do Campeonato Regional têm acesso à IIIª Divisão Nacional. Isso vai levar à mesma situação de à alguns anos quando ainda não existia a Série Açores de Futebol. As equipas açoreanas, com alguma qualidade, conseguiam a manutenção e automaticamente subia outra equipa até a situação tornar-se insuportável para quem suporta as despesas disso tudo, ou seja, o Governo Regional(GR). Ainda devido a essa situação, foram surgindo alterações à Lei de Base do Desporto, como por exemplo a restrição de apoio a apenas uma equipa dos Açores por parte do GR em fases intermediárias das competições nacionais.
Espero que as equipas, após qualquer decisão por parte do DRD, estejam preparadas para o caso de uma delas não ser apoiada. Esta situação é possível e não creio que, quer o LB, quer o UP, tenham capacidade financeira para sustentar na sua totalidade, os custos de participação nessa competição nacional(espero que esteja errado).
Se por um lado, o UP defende-se com o título de Campeão Regional na época de 2005/2006, por outro, o LB tem a primazia do título regional em 2004/2005 e uma manutenção na divisão em que ambos desejam ser apoiados.
Ora, na minha modesta opinião, só há duas hipóteses a considerar por parte da DRD.
Disponibilizando as verbas imediatamente, deve este orgão deve seguir o provébio, "first come, first serve"(o primeiro a chegar é o primeiro a ser servido). Sendo esta já a segunda época do Lagoa e Benfica na IIIª Divisão, é este quem deve ser apoiado.
Se pretender aliciar a competição entre ambas as equipas dentro de uma prova já muito competitiva, o DRD deverá propor o apoio a quem atingir a melhor classificação no final da época desportiva.
Não havendo consenso, estas são as melhores propostas para a resolução deste impasse. Havendo um acordo entre ambas as equipas, poderá haver o caso de o apoio ser dividido pelos dois intervenientes.
Um passo importante já está dado que é o facto de as duas associações de futebol, a de Angra do Heroísmo e a de Ponta Delgada, estarem em sintonia sobre a situação e esperemos que assim continue.
Posto isto, interrogo-me sobre uma questão!
- Porque não existe uma Série Açores em Futsal?
E apesar de todo o crescimento que o futsal tem austentado nestas últimas épocas, ainda não é muito contundente e clara a situação dos escalões de formação! Os atletas de futsal são em boa parte, atletas que já não têm ritmo para o futebol de 11. Esta situação está a mudar, mas ainda se nota muito isso!
Se pretendem singrar no mundo desportivo, é necessário haver uma separação entre a formação de futsal e de futebol. Iniciar as crianças nas especificidades do futsal logo nos escalões mais jovens. Apenas deste modo, poderá o futsal dos Açores conquistar o seu lugar ao sol no quadro competitivo regional e nacional.
Só para ajudar a clarear a situação, recordemos alguns factos. LB subiu à IIIª Divisão na época passada tendo garantido, em campo, a manutenção. O UP venceu na temporada anterior o Campeonato Regional o que, por si só, dá acesso directo à IIIª Divisão. Ambas as equipas iniciaram já a época na respectiva divisão a que conquistaram a manutenção\acesso.
Isso não está em questão. O que preocupa os clubes e respectivas associações de futebol é o facto de ainda desconhecerem a decisão do Direcção Regional do Desporto (DRD) sobre quem tem o direito aos apoios governamentais para a participação nessa divisão intermédia da competição de futsal.
Não havendo a já conhecidíssima Série Açores como existe na maioria das modalidades colectivas, as equipas vencedoras do Campeonato Regional têm acesso à IIIª Divisão Nacional. Isso vai levar à mesma situação de à alguns anos quando ainda não existia a Série Açores de Futebol. As equipas açoreanas, com alguma qualidade, conseguiam a manutenção e automaticamente subia outra equipa até a situação tornar-se insuportável para quem suporta as despesas disso tudo, ou seja, o Governo Regional(GR). Ainda devido a essa situação, foram surgindo alterações à Lei de Base do Desporto, como por exemplo a restrição de apoio a apenas uma equipa dos Açores por parte do GR em fases intermediárias das competições nacionais.
Espero que as equipas, após qualquer decisão por parte do DRD, estejam preparadas para o caso de uma delas não ser apoiada. Esta situação é possível e não creio que, quer o LB, quer o UP, tenham capacidade financeira para sustentar na sua totalidade, os custos de participação nessa competição nacional(espero que esteja errado).
Se por um lado, o UP defende-se com o título de Campeão Regional na época de 2005/2006, por outro, o LB tem a primazia do título regional em 2004/2005 e uma manutenção na divisão em que ambos desejam ser apoiados.
Ora, na minha modesta opinião, só há duas hipóteses a considerar por parte da DRD.
Disponibilizando as verbas imediatamente, deve este orgão deve seguir o provébio, "first come, first serve"(o primeiro a chegar é o primeiro a ser servido). Sendo esta já a segunda época do Lagoa e Benfica na IIIª Divisão, é este quem deve ser apoiado.
Se pretender aliciar a competição entre ambas as equipas dentro de uma prova já muito competitiva, o DRD deverá propor o apoio a quem atingir a melhor classificação no final da época desportiva.
Não havendo consenso, estas são as melhores propostas para a resolução deste impasse. Havendo um acordo entre ambas as equipas, poderá haver o caso de o apoio ser dividido pelos dois intervenientes.
Um passo importante já está dado que é o facto de as duas associações de futebol, a de Angra do Heroísmo e a de Ponta Delgada, estarem em sintonia sobre a situação e esperemos que assim continue.
Posto isto, interrogo-me sobre uma questão!
- Porque não existe uma Série Açores em Futsal?
E apesar de todo o crescimento que o futsal tem austentado nestas últimas épocas, ainda não é muito contundente e clara a situação dos escalões de formação! Os atletas de futsal são em boa parte, atletas que já não têm ritmo para o futebol de 11. Esta situação está a mudar, mas ainda se nota muito isso!
Se pretendem singrar no mundo desportivo, é necessário haver uma separação entre a formação de futsal e de futebol. Iniciar as crianças nas especificidades do futsal logo nos escalões mais jovens. Apenas deste modo, poderá o futsal dos Açores conquistar o seu lugar ao sol no quadro competitivo regional e nacional.
5 de novembro de 2006
3ª jornada, 2º jogo, 1ª vitória
3-2.
Foi este o resultado do jogo de ontem da A.J. da Fonte do Bastardo(AJFB) e quem assistiu gostou... da primeira parte do jogo. Apesar deste jogo de vólei, disputado com o Esmoriz G.C.(EGC), ter sido jogado em 5 sets, apenas podemos falar em 2 partes, completamente distintas, para a AJFB.
Nos primeiros 2 sets houve uma equipa que controlou grande parte do jogo. Há que realçar que o EGC não é uma equipa qualquer. Para prova disso, têm eles títulos e muitos anos de A1 na bagagem. Para novata, com apenas 1 ano a este nível, a AJFB só não cilindrou por ser a equipa que estava do outro lado. E isso confirma-se pelos parciais que terminaram em 25-16 e 25-18.
Na segunda parte, as coisas já não sairam tão bem como anteriormente.
Denota-se ainda, e isto porque já era assim na época passada, algumas lacunas a nível do serviço. Mas também devo evidenciar um ou outro ás, como se diz no ténis, espectaculares. Houve momentos super excitantes sempre com a dúvida a pairar no ar pois, por momentos, rematar a bola não significava pontuar. As defesas estiveram bem e o EGC ganhou o controlo do jogo porque o ataque opositor deixou de funcionar. Alguns remates por pouco não batiam nas paredes laterais antes de bater no chão.
Notou-se na equipa a vontade de mudar o rumo da situação e após um resultado de 14-13 impolgantemente conseguido, a AJFB estremeceu, mas por pouco tempo dado que conseguiu a vitória na negra com o resultado final de 18-16.
Foi este o resultado do jogo de ontem da A.J. da Fonte do Bastardo(AJFB) e quem assistiu gostou... da primeira parte do jogo. Apesar deste jogo de vólei, disputado com o Esmoriz G.C.(EGC), ter sido jogado em 5 sets, apenas podemos falar em 2 partes, completamente distintas, para a AJFB.
Nos primeiros 2 sets houve uma equipa que controlou grande parte do jogo. Há que realçar que o EGC não é uma equipa qualquer. Para prova disso, têm eles títulos e muitos anos de A1 na bagagem. Para novata, com apenas 1 ano a este nível, a AJFB só não cilindrou por ser a equipa que estava do outro lado. E isso confirma-se pelos parciais que terminaram em 25-16 e 25-18.
Na segunda parte, as coisas já não sairam tão bem como anteriormente.
Denota-se ainda, e isto porque já era assim na época passada, algumas lacunas a nível do serviço. Mas também devo evidenciar um ou outro ás, como se diz no ténis, espectaculares. Houve momentos super excitantes sempre com a dúvida a pairar no ar pois, por momentos, rematar a bola não significava pontuar. As defesas estiveram bem e o EGC ganhou o controlo do jogo porque o ataque opositor deixou de funcionar. Alguns remates por pouco não batiam nas paredes laterais antes de bater no chão.
Notou-se na equipa a vontade de mudar o rumo da situação e após um resultado de 14-13 impolgantemente conseguido, a AJFB estremeceu, mas por pouco tempo dado que conseguiu a vitória na negra com o resultado final de 18-16.
RESULTADOS DOS PARCIAIS
25-16; 28-18; 23-25; 22-25; 18-16
RESULTADO FINAL = 3-2
25-16; 28-18; 23-25; 22-25; 18-16
RESULTADO FINAL = 3-2
Já no próximo fim-de-semana, o AJFB tem uma prova de fogo. Uma deslocação ao continente com jornada dupla ante o Vitória SC de Guimarães e o SL Benfica, sábado (17 horas) e domingo (15 horas), respectivamente. Boa Sorte!
4 de novembro de 2006
Andebol? Ou será uma batalha política?
Durante várias conversas de café tidas com alguns amigos meus que vagueiam pelo mundo do andebol, e das quais retirei diversas considerações, e uma delas foi que as coisas estão mesmo mal.
Há quem prefira voltar à estaca zero e recriar toda a ideia que têm de andebol. Outros preferem manter o que têm pois não conseguiriam voltar se o andebol morresse na Terceira.
Muitos relataram saudosistas dos velhos tempos em que haviam 7 ou 8 equipas de Seniores Masculinos e outras 4 ou 5 equipas de Seniores Femininos. Também falaram dos escalões de formação quando haviam 4 equipas em alguns deles, especialmente nos masculinos.
Mas os rostos entristecem quando se fala no andebol de hoje!
Melhorou-se as condições e mesmo assim a população andebolista reduz-se a 1 equipa na ilha terceira com todos os escalões de formação masculinos e de uma dezena de escolinhas de andebol espalhadas pela ilha.
Ao que parece, as escolinhas é um projecto que singrou no andebol mas depois a transição para escalões superiores é extremamente complicada devido à falta de técnicos e dirigentes interessados em manter o andebol! De acordo com amigos meus, os poucos que existem são bons, mas são “poucos”.
Mas falemos da situação que é a principal notícia do andebol e que se prende com a competição sénior que sofre alterações anualmente desde que surgiu a já extinta Divisão de Elite e as guerras entre a Liga Portuguesa de Andebol e a Federação de Andebol de Portugal. Segundo consta, a 3.ª Divisão – Série Açores passou de uma competição nacional de 3.ª divisão para competição regional sem qualquer acesso a qualquer quadro competitivo nacional para uma 1.ª Divisão Nacional – Zona Açores, em que o vencedor desta fase inicial disputará a fase final contra equipas de uma zona norte, uma zona sul e um representante da zona da Madeira.
Certamente pensaram o mesmo que eu:
– Que raio de história é essa?
– Como se transforma uma competição alterando os seus quadros competitivos a um ritmo quase anual?
– E não tendo nenhuma equipa açoriana a participar no campeonato da liga profissional, como foi afectar os quadros competitivos das equipas açorianas?
Estas são questões muito pertinentes que continuarei a deslindar.
Não posso terminar esse “post” sem que felicite o único clube que mantém a modalidade na ilha. O Grupo Desportivo dos Biscoitos, outrora Casa do Povo dos Biscoitos. Mesmo assim tem vindo a crescer em termos de condições materiais e logísticas. Com um espaço cedido pela Junta de Freguesia, vislumbra-se uma futura sede do clube, e com 2 viaturas para o transporte quase diário de atletas de e para os treinos.
Desejo que se mantenha como um exemplo de luta contra outras forças que em nada dignificam o desporto. Mas essas guerras também existem nas outras modalidades só que ao que parece, no andebol já está mais avançada. As Federações, devido aos custos elevados que são exigidos para manter equipas das regiões autónomas nos quadros competitivos nacionais, tentam abafar as equipas regionais através de esquemas semelhantes a este. Nós também pertencemos a Portugal. De acordo com o mapa que consultei agora, nós somos Portugal!
Há quem prefira voltar à estaca zero e recriar toda a ideia que têm de andebol. Outros preferem manter o que têm pois não conseguiriam voltar se o andebol morresse na Terceira.
Muitos relataram saudosistas dos velhos tempos em que haviam 7 ou 8 equipas de Seniores Masculinos e outras 4 ou 5 equipas de Seniores Femininos. Também falaram dos escalões de formação quando haviam 4 equipas em alguns deles, especialmente nos masculinos.
Mas os rostos entristecem quando se fala no andebol de hoje!
Melhorou-se as condições e mesmo assim a população andebolista reduz-se a 1 equipa na ilha terceira com todos os escalões de formação masculinos e de uma dezena de escolinhas de andebol espalhadas pela ilha.
Ao que parece, as escolinhas é um projecto que singrou no andebol mas depois a transição para escalões superiores é extremamente complicada devido à falta de técnicos e dirigentes interessados em manter o andebol! De acordo com amigos meus, os poucos que existem são bons, mas são “poucos”.
Mas falemos da situação que é a principal notícia do andebol e que se prende com a competição sénior que sofre alterações anualmente desde que surgiu a já extinta Divisão de Elite e as guerras entre a Liga Portuguesa de Andebol e a Federação de Andebol de Portugal. Segundo consta, a 3.ª Divisão – Série Açores passou de uma competição nacional de 3.ª divisão para competição regional sem qualquer acesso a qualquer quadro competitivo nacional para uma 1.ª Divisão Nacional – Zona Açores, em que o vencedor desta fase inicial disputará a fase final contra equipas de uma zona norte, uma zona sul e um representante da zona da Madeira.
Certamente pensaram o mesmo que eu:
– Que raio de história é essa?
– Como se transforma uma competição alterando os seus quadros competitivos a um ritmo quase anual?
– E não tendo nenhuma equipa açoriana a participar no campeonato da liga profissional, como foi afectar os quadros competitivos das equipas açorianas?
Estas são questões muito pertinentes que continuarei a deslindar.
Não posso terminar esse “post” sem que felicite o único clube que mantém a modalidade na ilha. O Grupo Desportivo dos Biscoitos, outrora Casa do Povo dos Biscoitos. Mesmo assim tem vindo a crescer em termos de condições materiais e logísticas. Com um espaço cedido pela Junta de Freguesia, vislumbra-se uma futura sede do clube, e com 2 viaturas para o transporte quase diário de atletas de e para os treinos.
Desejo que se mantenha como um exemplo de luta contra outras forças que em nada dignificam o desporto. Mas essas guerras também existem nas outras modalidades só que ao que parece, no andebol já está mais avançada. As Federações, devido aos custos elevados que são exigidos para manter equipas das regiões autónomas nos quadros competitivos nacionais, tentam abafar as equipas regionais através de esquemas semelhantes a este. Nós também pertencemos a Portugal. De acordo com o mapa que consultei agora, nós somos Portugal!
2 de novembro de 2006
Futebol é o que está a dar!
Esta semana tem sido muito produtiva para o desporto terceirense, excepto o S.C. Angrense que viu fugir o Marítimo e a A.J. Fonte bastardo, mas esses não estão numa competição de brincadeira. Os meus parabéns ao S.C. Lusitânia! Conseguiu um ponto... Não tarda nada, já não necessitam de mais apoios da agricultura! E por falar nisso, nem sei porque motivo o Santa Clara reclama quando são eles os maioritários em termos de subsídios e apoios do Governo Regional(GR)!
Eu também nem sei porque motivo também o Sr. Aníbal Pires, no jornal "A União", tem discaramento para sequer reclamar de apoios dados pelo GR quando ele, somente para benefício do clube e sem qualquer seriedade, fez o que fez com as duas equipas de vólei feminino! Graças a ele que houve os cortes que os clubes têm sentido nos apoios por uma boa classificação num campeonato nacional. Claro que não posso esquecer também o Ribeirense que sustentava através desses apoios praticamente dois planteis para jogar na A1.
O desporto não pode, nem deve viver à custa do governo! É certo que é muito mais dispendioso praticar desporto nos Açores em comparação com qualquer outra região de Portugal, até mesmo no outro arquipélago nacional. Mas daí a subsistir na totalidade dos contratos programa e da boa vontade de um ou outro adepto dirigente (sim porque esses já são raros) vai um caminho bem longo. Não sei como sobrevivem alguns clubes que dão a volta à ilha buscando e levando atletas para os treinos e jogos fornecendo ainda equipamento desportivo. Será boa ou má gestão de fundos?
Mas o desporto não são só coisas más! E ainda bem por isso.
É de realçar o louvor da UEFA à Associação de Futebol de Angra do Heroísmo pela actividade extra-regular que tem vindo a realizar como eventos lúdicos, competição de veteranos e o futebol de praia que mantém em forma os adeptos durante as férias do futebol, até mesmo os campeonatos de sofá! É de salientar que alguém lá em cima da pirâmide olha para a base do futebol.
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